A experiência de ser cuidada na sala de partos
Quando a consequência dominante é a mudança rápida, torna-se imperativo a clarificação do cuidar, actividade tão central e sensível a todo o ser humano, despertando no homem um saber que lhe permita dirigir o processo de mudança, para não ser destruído por ele (Mayeroff, 1971).“Hoje caminha-se para...
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Instituto Superior Politécnico de Viseu
2016-02-01
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doaj-aa19b20b567646d5b2e1dbd91e8964582020-11-25T00:29:54ZengInstituto Superior Politécnico de ViseuMillenium0873-30151647-662X2016-02-0103029375840A experiência de ser cuidada na sala de partosEmília Carvalho CoutinhoQuando a consequência dominante é a mudança rápida, torna-se imperativo a clarificação do cuidar, actividade tão central e sensível a todo o ser humano, despertando no homem um saber que lhe permita dirigir o processo de mudança, para não ser destruído por ele (Mayeroff, 1971).“Hoje caminha-se para novo paradigma a que Boaventura Sousa Santos chama o paradigma emergente e acredita-se que todo o conhecimento científico é natural e social, é auto-conhecimento íntimo e compreensivo, total e local, que visa construir-se em senso comum” (Freitas, 1995:4). Benner e Wrubel (1989) defendem que o cuidar é fundamental como factor de crescimento humano. Por um lado, para a pessoa que se sente frágil, os gestos de reconhecimento do seu valor humano, o respeito, a delicadeza, a ajuda, o interesse comunicam-lhe energia para continuar a viver e a ultrapassar os obstáculos da vida; por outro lado a pessoa que cuida tem acesso e interpreta os significados e preocupações do outro sem ter tido a sua experiência, sendo necessário que quem cuida se envolva e esteja em sintonia com quem é cuidado, assumindo, a comunicação, um papel importante na interacção. “Dar à luz” é sem dúvida uma nova etapa na vida de cada mulher. A situação implica um certo estado de dependência parcial, facto que associado a cada vivência, constitui um dos principais motivos que transforma a experiência do parto, de algumas mulheres, em experiências negativas e traumatizantes.http://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8432 |
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Quando a consequência dominante é a mudança rápida, torna-se imperativo a clarificação do cuidar, actividade tão central e sensível a todo o ser humano, despertando no homem um saber que lhe permita dirigir o processo de mudança, para não ser destruído por ele (Mayeroff, 1971).“Hoje caminha-se para novo paradigma a que Boaventura Sousa Santos chama o paradigma emergente e acredita-se que todo o conhecimento científico é natural e social, é auto-conhecimento íntimo e compreensivo, total e local, que visa construir-se em senso comum” (Freitas, 1995:4).
Benner e Wrubel (1989) defendem que o cuidar é fundamental como factor de crescimento humano. Por um lado, para a pessoa que se sente frágil, os gestos de reconhecimento do seu valor humano, o respeito, a delicadeza, a ajuda, o interesse comunicam-lhe energia para continuar a viver e a ultrapassar os obstáculos da vida; por outro lado a pessoa que cuida tem acesso e interpreta os significados e preocupações do outro sem ter tido a sua experiência, sendo necessário que quem cuida se envolva e esteja em sintonia com quem é cuidado, assumindo, a comunicação, um papel importante na interacção.
“Dar à luz” é sem dúvida uma nova etapa na vida de cada mulher. A situação implica um certo estado de dependência parcial, facto que associado a cada vivência, constitui um dos principais motivos que transforma a experiência do parto, de algumas mulheres, em experiências negativas e traumatizantes. |
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