LUTE COMO UMA MENINA: questões de gênero nas ocupações das escolas de São Paulo em 2016

O artigo pretende analisar a inserção das jovens mulheres no movimento secundarista e a visibilidade das questões de gênero alcançada pelas jovens estudantes que participaram do movimento das ocupações das escolas de São Paulo em 2016. Percorrendo os caminhos da narrativa documentária e interpretand...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paula dos Santos, Cynthia Mara Miranda
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Tocantins 2017-05-01
Series:Revista Observatório
Subjects:
Online Access:https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/3272
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spelling doaj-aa10b39a38b94f23a1338ddf42413dc22020-11-24T22:52:41ZporUniversidade Federal do TocantinsRevista Observatório2447-42662017-05-013641744410.20873/uft.2447-4266.2017v3n6p4173272LUTE COMO UMA MENINA: questões de gênero nas ocupações das escolas de São Paulo em 2016Ana Paula dos Santos0Cynthia Mara Miranda1Universidade Federal do TocantinsUniversidade Federal do TocantinsO artigo pretende analisar a inserção das jovens mulheres no movimento secundarista e a visibilidade das questões de gênero alcançada pelas jovens estudantes que participaram do movimento das ocupações das escolas de São Paulo em 2016. Percorrendo os caminhos da narrativa documentária e interpretando as características específicas desse tipo de filme como representação do mundo histórico e de uma realidade social, analisamos o documentário Lute como uma menina, de Flávio Colombini e Beatriz Alonso, que acompanhou o dia a dia das ocupações e realizou entrevistas com 40 meninas que estiveram à frente do movimento. A análise do documentário como um produto midiático alternativo aos meios de comunicação de massa mostrou uma ruptura com a abordagem arbitrária que a mídia faz das mulheres ao retratá-las de forma padronizada; no documentário, as jovens são representadas como protagonistas da sua própria história.   PALAVRAS-CHAVE: Jovens mulheres. Gênero. Mídia. Documentário. Política.   ABSTRACT The article intends to analyze the insertion of the young women in the secondary movement and the visibility of the gender issues reached by young students who participated in the movement of the occupations of schools of São Paulo in 2016. Going through the paths of documentary narrative and interpreting the specific characteristics of this type of film as a representation of the historical world and a social reality, we analyze the documentary Fight light a girl by Flávio Colombini and Beatriz Alonso, which accompanied the day-to-day reality of occupations and conducted interviews with 40 girls who were ahead of the movement. The analysis of documentary as an alternative media product to the mass media showed a rupture with the arbitrary approach that the media makes with the women when portray them in a standardized way; in the documentary, the young girls are represented as protagonists of their own history.   KEYWORDS: Young women. Gender. Media. Documentary. Politics.    RESUMEN El artigo pretiende analisar las inserciones de las mujeres jovenes en el movimiento de la escuela secundaria y la visibilidad de las cuestiones de genero alcanzada por las jovenes estudiantes que participaran del movimiento de las ocupaciones de las escuelas de São Paulo en 2016. Caminar por los senderos de la narrativa documental y la interpretación de las características específicas de este tipo de películas  como representación del mundo histórico y de una realidad social, analisamos el documental Lucha como una niña, de Colombini Flávio y Alonso Beatriz, que acompaña el dia a dia de las ocupaciones y llevo a cabo entrevistas con 40 niñas que estaban em la vanguardia de movimiento. La analisis del documental como un produto de media alternativo a los medios de comunicación mostró una ruptura con el enfoque arbitrario que los medios de comunicación hace de las mujeres cuando las retrata de manera estandarizada; en el documentario, las jovenes son representadas como protagonistas de su propia historia.    PALABRAS-CLAVE: Jovenes mujeres. Genero. Medios de comunicación. Documental. Política.https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/3272Jovens mulheres. Gênero e Mídia. Documentário. Política.
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