A feminização do jornalismo e a ausência da perspectiva de gênero nas editorias de tecnologia no Brasil
A participação feminina no jornalismo brasileiro é maior que a masculina a partir do século XXI. No entanto, o processo de produção jornalística ainda é o mesmo no que diz respeito à perspectiva dos estudos de gênero. Há uma predominância de fontes masculinas nos discursos jornalísticos, principalme...
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2016-05-01
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doaj-a9f1666ad1ab46a195e933d35721fa0b2020-11-25T03:40:49ZporUniversidade Federal do Rio Grande do SulIntexto1807-85831807-85832016-05-0103511913610.19132/1807-8583201635.119-136A feminização do jornalismo e a ausência da perspectiva de gênero nas editorias de tecnologia no BrasilPaula Melani Rocha0Andressa Kikuti Dancosky1Universidade Estadual de Ponta GrossaUniversidade Estadual de Ponta GrossaA participação feminina no jornalismo brasileiro é maior que a masculina a partir do século XXI. No entanto, o processo de produção jornalística ainda é o mesmo no que diz respeito à perspectiva dos estudos de gênero. Há uma predominância de fontes masculinas nos discursos jornalísticos, principalmente nas editorias de política e de economia. Nesse sentido, o presente artigo tem como proposta olhar para uma editoria nova, se comparada com as de política e de economia - trata-se da editoria de tecnologia, em versão online. O objetivo é verificar a presença de mulheres tanto como produtoras de notícias como de fontes, bem como as representações de gênero veiculadas no conteúdo informativo, incluindo fotos e temas das notícias. A metodologia inclui pesquisa bibliográfica em estudos de jornalismo e gênero, sobre a teoria do newsmaking e conceito de gênero. Observou-se quatro jornais brasileiros, Gazeta do Povo, Correio Braziliense, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, a partir de categorias jornalísticas estabelecidas com base no referencial teórico em jornalismo. A análise das categorias fundamentou-se nas discussões de gênero. Os resultados apontam que o número de profissionais femininas atuantes na editoria de tecnologia é praticamente inexistente e que a preocupação com questões de gênero é mínima nessas editorias. Tal percepção reforça a importância da continuidade dos estudos e dos debates nesta área. http://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/49651/33941JornalismoJornalismo de TecnologiaRepresentações de GêneroProdução JornalísticaEstudos de Gênero |
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A participação feminina no jornalismo brasileiro é maior que a masculina a partir do século XXI. No entanto, o processo de produção jornalística ainda é o mesmo no que diz respeito à perspectiva dos estudos de gênero. Há uma predominância de fontes masculinas nos discursos jornalísticos, principalmente nas editorias de política e de economia. Nesse sentido, o presente artigo tem como proposta olhar para uma editoria nova, se comparada com as de política e de economia - trata-se da editoria de tecnologia, em versão online. O objetivo é verificar a presença de mulheres tanto como produtoras de notícias como de fontes, bem como as representações de gênero veiculadas no conteúdo informativo, incluindo fotos e temas das notícias. A metodologia inclui pesquisa bibliográfica em estudos de jornalismo e gênero, sobre a teoria do newsmaking e conceito de gênero. Observou-se quatro jornais brasileiros, Gazeta do Povo, Correio Braziliense, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, a partir de categorias jornalísticas estabelecidas com base no referencial teórico em jornalismo. A análise das categorias fundamentou-se nas discussões de gênero. Os resultados apontam que o número de profissionais femininas atuantes na editoria de tecnologia é praticamente inexistente e que a preocupação com questões de gênero é mínima nessas editorias. Tal percepção reforça a importância da continuidade dos estudos e dos debates nesta área.
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