Tratamento da doença de Parkinson
Doença de Parkinson (DP) é a causa mais freqüente de parkinsonismo em nosso meio, responsável por 58% dos casos. Devem-se excluir outras causas, como uso de drogas antidopaminérgicas (20% dos casos). Levodopa é o agente mais importante para o tratamento de DP. Há controvérsia sobre quando se introdu...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1995-03-01
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Series: | Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
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doaj-a9dcc437ca8a42a38e138b8798acb2122020-11-24T23:44:11ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271995-03-0153111010.1590/S0004-282X1995000100001S0004-282X1995000100001Tratamento da doença de ParkinsonFrancisco Cardoso0Universidade Federal de Minas GeraisDoença de Parkinson (DP) é a causa mais freqüente de parkinsonismo em nosso meio, responsável por 58% dos casos. Devem-se excluir outras causas, como uso de drogas antidopaminérgicas (20% dos casos). Levodopa é o agente mais importante para o tratamento de DP. Há controvérsia sobre quando se introduzir esta droga mas deve-se reservá-la para quando surgir substancial comprometimento funcional. Drogas acessórias são anticolinérgicos, úteis para o tremor; amantadina, para bradicinesia e rigidez; e agonistas dopaminérgicos que ajudam no manuseio de complicações da levodopa. A selegelina tem discreta ação sintomática e possível ação neuroprotetora. O tratamento de DP pode ser complicado por falha primária, falha secundária e problemas do uso da levodopa. A falha primária pode ser causada por uso de agentes antidopaminérgicos, presença de tremor de repouso severo ou erro diagnóstico. A causa mais comum de falha secundária é progressão da DP. As principais complicações do uso da levodopa são flutuações e discinesias. Outros problemas comuns são disautonomia, depressão, psicose e demência. Fenomenologia e manuseio destas complicações são discutidos. Perspectivas futuras incluem cirurgias para reversão de patologia.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1995000100001&lng=en&tlng=enparkinsonismodoença de Parkinsonlevodopadiscinesiaflutuação |
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Doença de Parkinson (DP) é a causa mais freqüente de parkinsonismo em nosso meio, responsável por 58% dos casos. Devem-se excluir outras causas, como uso de drogas antidopaminérgicas (20% dos casos). Levodopa é o agente mais importante para o tratamento de DP. Há controvérsia sobre quando se introduzir esta droga mas deve-se reservá-la para quando surgir substancial comprometimento funcional. Drogas acessórias são anticolinérgicos, úteis para o tremor; amantadina, para bradicinesia e rigidez; e agonistas dopaminérgicos que ajudam no manuseio de complicações da levodopa. A selegelina tem discreta ação sintomática e possível ação neuroprotetora. O tratamento de DP pode ser complicado por falha primária, falha secundária e problemas do uso da levodopa. A falha primária pode ser causada por uso de agentes antidopaminérgicos, presença de tremor de repouso severo ou erro diagnóstico. A causa mais comum de falha secundária é progressão da DP. As principais complicações do uso da levodopa são flutuações e discinesias. Outros problemas comuns são disautonomia, depressão, psicose e demência. Fenomenologia e manuseio destas complicações são discutidos. Perspectivas futuras incluem cirurgias para reversão de patologia. |
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