Perfil antropométrico da população idosa brasileira. Resultados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição

O presente artigo descreve o perfil nutricional da população idosa brasileira (idade igual ou superior a sessenta anos), com base nos dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, estudo com amostra probabilística realizado em 1989. Utilizaram-se para tal análise: o índice de massa corporal - I...

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Main Authors: Elda Lima Tavares, Luiz Antonio dos Anjos
Format: Article
Language:English
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
Series:Cadernos de Saúde Pública
Subjects:
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spelling doaj-a8d9e923b4014151b59e90621f4355ac2020-11-24T20:59:47ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública1678-4464154759768S0102-311X1999000400010Perfil antropométrico da população idosa brasileira. Resultados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e NutriçãoElda Lima Tavares0Luiz Antonio dos Anjos1Prefeitura do Rio de JaneiroFundação Oswaldo CruzO presente artigo descreve o perfil nutricional da população idosa brasileira (idade igual ou superior a sessenta anos), com base nos dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, estudo com amostra probabilística realizado em 1989. Utilizaram-se para tal análise: o índice de massa corporal - IMC (kg/m²), como indicador do estado nutricional segundo recomendação da OMS (WHO, 1995), e as variáveis idade, gênero, região e situação do domicílio no país (urbana/rural), renda, escolaridade e qualidade de moradia. As prevalências gerais de magreza (IMC < 18,5) e sobrepeso (IMC > ou = 25) foram, respectivamente, 7,8% e 30,4% em homens e 8,4% e 50,2% em mulheres, mais elevadas que na população adulta jovem. A magreza foi mais freqüente em mulheres nas faixas etárias avançadas; em áreas rurais das regiões Centro-Oeste/ Nordeste (mulheres) e Sudeste/Centro-Oeste (homens); nas classes de menor renda, menor escolaridade e pior qualidade de moradia. O sobrepeso foi prevalente em mulheres, em áreas urbanas das regiões Sul e Sudeste (ambos os sexos); nos grupos de maior renda, maior escolaridade e melhor qualidade de moradia. Os resultados indicam um quadro preocupante de alterações nutricionais em idosos no Brasil, principalmente em mulheres.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1999000400010&lng=en&tlng=enAntropometriaInquéritos NutricionaisEnvelhecimento da PopulaçãoNutriçãoEpidemiologia
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description O presente artigo descreve o perfil nutricional da população idosa brasileira (idade igual ou superior a sessenta anos), com base nos dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, estudo com amostra probabilística realizado em 1989. Utilizaram-se para tal análise: o índice de massa corporal - IMC (kg/m²), como indicador do estado nutricional segundo recomendação da OMS (WHO, 1995), e as variáveis idade, gênero, região e situação do domicílio no país (urbana/rural), renda, escolaridade e qualidade de moradia. As prevalências gerais de magreza (IMC < 18,5) e sobrepeso (IMC > ou = 25) foram, respectivamente, 7,8% e 30,4% em homens e 8,4% e 50,2% em mulheres, mais elevadas que na população adulta jovem. A magreza foi mais freqüente em mulheres nas faixas etárias avançadas; em áreas rurais das regiões Centro-Oeste/ Nordeste (mulheres) e Sudeste/Centro-Oeste (homens); nas classes de menor renda, menor escolaridade e pior qualidade de moradia. O sobrepeso foi prevalente em mulheres, em áreas urbanas das regiões Sul e Sudeste (ambos os sexos); nos grupos de maior renda, maior escolaridade e melhor qualidade de moradia. Os resultados indicam um quadro preocupante de alterações nutricionais em idosos no Brasil, principalmente em mulheres.
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