Summary: | INTRODUÇÃO: O exercício estressante prolongado tem sido associado a uma depressão transitória da função imune, com rotinas de treinamento e competição intensas e prolongadas capazes de levar os atletas a uma deficiência imune. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi observar se o treinamento cr ônico foi capaz de produzir diferenças sustentáveis no sangue periférico (SP) subpopulações de leucócitos (LEU, granulócitos, monócitos, linfócitos totais, linfócitos B e T, e células CD4+ e CD8+T e células natural killers) de atletas de caiaque de elite quando comparados com não atletas. MÉTODOS: A amostra incluiu 13 homens atletas de caiaque de elite, 20 ± 3 anos, 75,0kg ± 7,9 peso e 177,3 ± 7,1 cm estatura. O VO2max foi 58,3 ± 7,8mL.kg.min-1. O grupo de não atletas incluiu sete homens saudáveis, idade 18 ± 1 ano de idade, 81,3 ± 13,8Kg de peso corporal e 171,9 ± 4,5cm de estatura. As amostras de sangue dos atletas foram coletadas no início da temporada de treinamento, após um período fora do treinamento de seis semanas. Populações de células sanguíneas periféricas foram identificadas por análise de citometria de fluxo. Para identificar as diferenças entre os grupos de atletas e não atletas, o teste U de Mann-Whitney foi utilizado. RESULTADOS: N ão foram identificadas diferenças entre os atletas de caiaque treinados e não atletas em repouso, exceto para células natural killers (CD3-CD56+) e os valores da subpopulação CD3-CD56+CD8+ os quais foram mais baixos nos atletas. CONCLUSÃO: Nosso estudo encontrou que, após um período prolongado sem treinamento (seis semanas), somente a população de NK CD3-CD56+ e, em especial, a subpopulação de altamente citotóxica CD3-CD56+CD8+ apresentou níveis mais baixos nos atletas de elite quando comparados com os homens destreinados.
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