A prática de reescrita textual: uma atividade colaborativa de escrita no 3º ano do ensino fundamental

No decurso da elaboração de um texto, as crianças devem ser levadas a compreender para quem estão escrevendo, os motivos que as levaram a escrever e a forma discursiva adequada à situação comunicativa. Deve-se, ainda, favorecer a compreensão de que o processo de escrita reúne as etapas de planejamen...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Cícero Gabriel dos Santos, Evangelina Maria Brito de Faria
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) 2020-03-01
Series:Calidoscópio
Online Access:http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/18989
Description
Summary:No decurso da elaboração de um texto, as crianças devem ser levadas a compreender para quem estão escrevendo, os motivos que as levaram a escrever e a forma discursiva adequada à situação comunicativa. Deve-se, ainda, favorecer a compreensão de que o processo de escrita reúne as etapas de planejamento, escrita, revisão e reescrita. Este artigo, recorte de uma pesquisa de doutorado, que teve como objetivo compreender a concepção do processo de reescrita do aluno a partir das práticas de sala de aula em uma turma do 3º ano do Ciclo de Alfabetização, procura dar relevo aos ecos da Formação Continuada de uma docente participante do PNAIC. Para tanto, discutimos as perspectivas de tratamento da produção textual, a partir dos estudos de Bentes (2012), Jesus (2011), Koch (2016), Reinaldo (2003) e os processos de revisão e reescrita textual, com base nos estudos de Brandão (2007), Fiad (1997), Mayrink-Sabinson (1997), Menegassi (2013) e Rocha (2008), entre outros. Metodologicamente, situamo-nos no modelo qualitativo de pesquisa, entendido como a reunião de práticas interpretativas, adotamos a observação participante, a filmagem e a transcrição como instrumentos de análise. Para essa amostragem, selecionamos e analisamos trechos de intervenções orais realizadas pela docente para o desenvolvimento de uma atividade de reescrita colaborativa. Com base nos dados, reconhecemos ecos da formação continuada recebida, principalmente na função de "escriba" para incentivar as crianças à prática de revisão e reescrita. Sabemos que o processo da reescrita é algo relativamente novo na prática da alfabetização e, como mediadora desse processo, a docente também experimenta esse novo desafio, mobilizando saberes para adequar sua prática às teorias que a sustentam. Palavras-chave: prática de escrita; revisão e reescrita textual; formação Continuada.
ISSN:2177-6202