“Uma boca pequena” sobre os sistemas de áreas verdes de Ribeirão Preto (1945-1955).
Durante um período de 10 anos a cidade de Ribeirão Preto passou por um momento de inflexão na definição de sua forma urbana. Ao longo da primeira metade do século XX, ela havia sido construída em meio à produção de diferentes representações urbanas que se tornaram o motivo de polarizações político-...
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Universidade Estadual de Campinas
2016-12-01
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doaj-a7c7092c5278487b9351132eeb49029e2021-06-21T14:28:26ZspaUniversidade Estadual de CampinasUrbana: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos da Cidade1982-05692016-12-018210.20396/urbana.v8i2.864638213367“Uma boca pequena” sobre os sistemas de áreas verdes de Ribeirão Preto (1945-1955).Daniel Deminice0Universidade de São Paulo Durante um período de 10 anos a cidade de Ribeirão Preto passou por um momento de inflexão na definição de sua forma urbana. Ao longo da primeira metade do século XX, ela havia sido construída em meio à produção de diferentes representações urbanas que se tornaram o motivo de polarizações político-partidárias em sua Câmara Municipal. Esta situação irá se agravar com a criação de um projeto de Plano de Diretor pelo urbanista José de Oliveira Reis. Diante de uma divisão social que o município vinha adquirindo, Oliveira Reis propunha um novo zoneamento estruturado por um sistema de áreas verdes constituídas por parkways, bosques, praças e unidades de vizinhanças, dotando a cidade de outro tratamento paisagístico. Todavia, durante a tramitação desse Plano Diretor se configuram polarização políticas que terminam com denúncias contra ameaças e propinas que alguns vereadores vinham recebendo pelos loteadores da cidade. Ao final desse episódio, se vê o agravamento das vertentes de crescimento urbano entre o norte pobre - território de fábricas e moradias populares; e o sul rico - espaço de bairros prioritariamente residenciais. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8646382História da cidade e do urbanismo. Ribeirão Preto. Plano diretor. Sistemas de áreas verdes. |
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Durante um período de 10 anos a cidade de Ribeirão Preto passou por um momento de inflexão na definição de sua forma urbana. Ao longo da primeira metade do século XX, ela havia sido construída em meio à produção de diferentes representações urbanas que se tornaram o motivo de polarizações político-partidárias em sua Câmara Municipal. Esta situação irá se agravar com a criação de um projeto de Plano de Diretor pelo urbanista José de Oliveira Reis. Diante de uma divisão social que o município vinha adquirindo, Oliveira Reis propunha um novo zoneamento estruturado por um sistema de áreas verdes constituídas por parkways, bosques, praças e unidades de vizinhanças, dotando a cidade de outro tratamento paisagístico. Todavia, durante a tramitação desse Plano Diretor se configuram polarização políticas que terminam com denúncias contra ameaças e propinas que alguns vereadores vinham recebendo pelos loteadores da cidade. Ao final desse episódio, se vê o agravamento das vertentes de crescimento urbano entre o norte pobre - território de fábricas e moradias populares; e o sul rico - espaço de bairros prioritariamente residenciais.
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