A violência e a esperança
O historiador Eric Hobsbawm alertava: “Não sabemos aonde vamos, somente que a história nos levou até este ponto [...] Sem dúvida, uma coisa está clara: se a humanidade tem que ter um futuro, não será prolongando o passado ou o presente. Se tentarmos construir o terceiro milênio sobre estas bases,...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2012-11-01
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Series: | Trabalho & Educação |
Online Access: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9030 |
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doaj-a7a38b8b9e134d55aee1e75992680ec12021-02-02T22:32:31ZporUniversidade Federal de Minas Gerais Trabalho & Educação1516-95372238-037X2012-11-019A violência e a esperançaAntonio Júlio de Menezes Neto0FAE/UFMG O historiador Eric Hobsbawm alertava: “Não sabemos aonde vamos, somente que a história nos levou até este ponto [...] Sem dúvida, uma coisa está clara: se a humanidade tem que ter um futuro, não será prolongando o passado ou o presente. Se tentarmos construir o terceiro milênio sobre estas bases, fracassaremos”. Neste sentido, o mundo viveu nos últimos meses duas perspectivas diferentes. A primeira, o aumento da violência, tanto entre povos, nações e culturas como a violência urbana e rural brasileira, representantes da continuidade do passado, baseado na exploração do trabalho humano e na produção para o mercado. A Segunda, do Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre, no mês de janeiro desse corrente ano, articulação que pode representar um importante instrumento para a construção de novas relações sociais e a emancipação dos povos. https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9030 |
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O historiador Eric Hobsbawm alertava: “Não sabemos aonde vamos, somente que a história nos levou até este ponto [...] Sem dúvida, uma coisa está clara: se a humanidade tem que ter um futuro, não será prolongando o passado ou o presente. Se tentarmos construir o terceiro milênio sobre estas bases, fracassaremos”. Neste sentido, o mundo viveu nos últimos meses duas perspectivas diferentes. A primeira, o aumento da violência, tanto entre povos, nações e culturas como a violência urbana e rural brasileira, representantes da continuidade do passado, baseado na exploração do trabalho humano e na produção para o mercado. A Segunda, do Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre, no mês de janeiro desse corrente ano, articulação que pode representar um importante instrumento para a construção de novas relações sociais e a emancipação dos povos.
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