Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva

Este artigo apresenta uma investigação acerca da existência de motivações cognitivas para se distinguirem adjuntos adnominais preposicionados (AA) de complementos nominais de substantivos (CN). O estudo proposto por gramáticas normativas (GNs) e gramáticas descritivas (GDs) sobre CN e AA permite trê...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Adriana Maria Tenuta de Azevedo, Anya Karina Campos D' Almeida e Pinho
Format: Article
Language:fra
Published: Universidade Federal de Ouro Preto 2016-12-01
Series:Caletroscópio
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/caletroscopio/article/view/3717
id doaj-a77c85c977ad41968fc4dd2ec1f9c782
record_format Article
spelling doaj-a77c85c977ad41968fc4dd2ec1f9c7822020-11-25T02:11:34ZfraUniversidade Federal de Ouro PretoCaletroscópio2318-45742016-12-01471842062865Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitivaAdriana Maria Tenuta de Azevedo0Anya Karina Campos D' Almeida e Pinho1Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.Universidade Federal de Minas Gerais - UFMGEste artigo apresenta uma investigação acerca da existência de motivações cognitivas para se distinguirem adjuntos adnominais preposicionados (AA) de complementos nominais de substantivos (CN). O estudo proposto por gramáticas normativas (GNs) e gramáticas descritivas (GDs) sobre CN e AA permite três generalizações: a) CNs e  AAs podem se ligar a substantivos que indicam ação, sendo que o termo em questão será CN quando for paciente da ação expressa pelo substantivo e AA quando for agente; b) CNs não se ligam a substantivos concretos; c) todos os sintagmas com a forma "de + X" ligados a um substantivo serão pós-modificadores desse substantivo. Propõe-se aqui  a verificação da validade dessas generalizações por meio da Semântica de Frames, de Fillmore (1975), e da Teoria da Mesclagem, de Fauconnier e Turner (1995, 1998), analisando-se o tipo de mescla formada pela união entre substantivos (concretos e indicadores de ação) e o termo X.https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/caletroscopio/article/view/3717complemento nominal de substantivosadjunto nominal preposicionadosemântica de framesteoria da mesclagem.
collection DOAJ
language fra
format Article
sources DOAJ
author Adriana Maria Tenuta de Azevedo
Anya Karina Campos D' Almeida e Pinho
spellingShingle Adriana Maria Tenuta de Azevedo
Anya Karina Campos D' Almeida e Pinho
Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
Caletroscópio
complemento nominal de substantivos
adjunto nominal preposicionado
semântica de frames
teoria da mesclagem.
author_facet Adriana Maria Tenuta de Azevedo
Anya Karina Campos D' Almeida e Pinho
author_sort Adriana Maria Tenuta de Azevedo
title Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
title_short Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
title_full Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
title_fullStr Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
title_full_unstemmed Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
title_sort análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
publisher Universidade Federal de Ouro Preto
series Caletroscópio
issn 2318-4574
publishDate 2016-12-01
description Este artigo apresenta uma investigação acerca da existência de motivações cognitivas para se distinguirem adjuntos adnominais preposicionados (AA) de complementos nominais de substantivos (CN). O estudo proposto por gramáticas normativas (GNs) e gramáticas descritivas (GDs) sobre CN e AA permite três generalizações: a) CNs e  AAs podem se ligar a substantivos que indicam ação, sendo que o termo em questão será CN quando for paciente da ação expressa pelo substantivo e AA quando for agente; b) CNs não se ligam a substantivos concretos; c) todos os sintagmas com a forma "de + X" ligados a um substantivo serão pós-modificadores desse substantivo. Propõe-se aqui  a verificação da validade dessas generalizações por meio da Semântica de Frames, de Fillmore (1975), e da Teoria da Mesclagem, de Fauconnier e Turner (1995, 1998), analisando-se o tipo de mescla formada pela união entre substantivos (concretos e indicadores de ação) e o termo X.
topic complemento nominal de substantivos
adjunto nominal preposicionado
semântica de frames
teoria da mesclagem.
url https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/caletroscopio/article/view/3717
work_keys_str_mv AT adrianamariatenutadeazevedo analisedadistincaodeadjuntoadnominalpreposicionadoecomplementonominaldesubstantivoumaperspectivacognitiva
AT anyakarinacamposdalmeidaepinho analisedadistincaodeadjuntoadnominalpreposicionadoecomplementonominaldesubstantivoumaperspectivacognitiva
_version_ 1724914186850402304