Summary: | O presente artigo analisa os principais substratos empíricos e clínicos do conceito de pulsão de morte através da leitura atenta do primeiro texto em que o conceito é formulado e do segundo grande texto em que está presente, respectivamente Além do Princípio de Prazer e O Ego e o Id. Partiu-se da hipótese que a pulsão de morte é introduzida na metapsicologia freudiana com forte apelo aos argumentos biológicos e ganha mais consistência a partir de 1923, com os conceitos de desfusão, agressividade, sentimento de culpa e superego. O sentimento de culpa aparece como chave de leitura fundamental em O Ego e o Id ao associar a agressividade à pulsão de morte como um substrato consistente do conceito. O artigo, por fim, evidencia como a pulsão de morte se associa mais facilmente à dimensão clínica a partir de então.
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