Summary: | Este artigo objetiva problematizar a língua de sinais e a educação bilíngue para surdos e analisar como elas vêm conduzindo os sujeitos surdos para atender a logica da educação inclusiva. A partir do arsenal foucaultiano, compreendemos as ações inclusivas como práticas políticas de governamentalidade a partir das quais, por uma questão de seguridade, se torna imperativo que todos sejam conduzidos e autoconduzidos para um investimento em si e nos outros. Entender de que forma a língua de sinais e a educação bilíngue têm subjetivado os sujeitos surdos para sua circulação na sociedade inclusiva nos possibilitará compreender as mudanças que estão ocorrendo não apenas na lógica inclusiva, mas, de modo especial, nas políticas linguísticas e nos movimentos surdos do contexto brasileiro.
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