Summary: | Devido a alterações em diretrizes educacionais e legislações, a presença de alunos deficientes em salas de aulas regulares aumentou. Os alunos deficientes visuais acabam excluídos pois o ensino está tradicionalmente pautado em padrões visuais. Algumas pesquisas foram desenvolvidas na Universidade Federal de São Carlos, no Campus de Araras, visando criar alternativas de ensino inclusivo de Química que abrangessem estes alunos. Assim, o seguinte trabalho foi proposto com o intuito de compreender como o ensino de deficientes visuais no âmbito da química tem sido realizado nos últimos anos. Para isso, foram utilizadas técnicas de Análise Textual Discursiva com o apoio do software NVivo. As categorias de análise criadas permitiram compreender como os autores entendem pontos cruciais no processo de inclusão, como a capacidade dos alunos deficientes visuais de aprenderem conceitos químicos. Enquanto alguns trabalhos consistiam em estudos teóricos que permitiram uma melhor compreensão de como a química tem sido ensinada em contextos reais de educação e quais as maiores dificuldades encontradas, outros trataram especificamente do desenvolvimento de atividades de ensino. Constatou-se uma lacuna no que se refere ao ensino de química para alunos com deficiência visual e um distanciamento entre a pesquisa científica e a educação básica brasileira.
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