Eqüidade no financiamento da atenção à saúde: estudo do gasto familiar

O presente estudo objetiva verificar se a proporção da renda familiar gasta em saúde é maior nas categorias de menor renda levando-se em consideração a análise de potenciais variáveis de confusão. Trata-se de um inquérito realizado em 2004, com 245 domicílios selecionados de modo a representar a pop...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Karina Ribeiro Cavalcante Tavares, Patrícia Salles Cunha, Elias Lobo Braga, Thiago Ramos Grigio, Reinaldo José Gianini
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2007-10-01
Series:Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba
Subjects:
Online Access:http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/410
Description
Summary:O presente estudo objetiva verificar se a proporção da renda familiar gasta em saúde é maior nas categorias de menor renda levando-se em consideração a análise de potenciais variáveis de confusão. Trata-se de um inquérito realizado em 2004, com 245 domicílios selecionados de modo a representar a população de Sorocaba. As informações referem-se às características sociais e demográficas, à soma dos rendimentos nos 30 dias e dos gastos em saúde nos 90 dias anteriores à entrevista, à existência de problemas de saúde, à utilização e avaliação de serviços de saúde e à cobertura de planos de saúde. A análise incluiu regressão linear múltipla própria para conglomerados. Verificou-se, como efeito independente que a proporção da renda familiar gasta em saúde é: maior quanto maior a escolaridade e a idade do chefe de família, assim como entre os detentores de planos de saúde; e menor quanto maior o intervalo decorrido desde a última procura por atendimento nas famílias mais numerosas e de maior renda. Confirma-se uma situação de iniqüidade no financiamento da atenção à saúde mesmo quando os dados são ajustados segundo variáveis de confusão.
ISSN:1984-4840