Summary: | No presente trabalho, examina-se a teoria da justiça de David Hume, sustentando que seu modelo leva em conta aspectos constitutivos da natureza e sociedade humana que podem contribuir de modo alternativo para o debate político contemporâneo. O filósofo escocês realiza uma demonstração da justiça, enquanto uma virtude artificial que apresenta uma ontogênese histórica da natureza humana, baseada na dinâmica da experiência das ações humanas, que permite também a demonstração das virtudes naturais. O exame da base das virtudes, tanto naturais como artificiais, e de como se originam e desempenham seus diferentes papéis, é um dos temas morais que compõem a ciência da natureza humana e possibilitam a discriminação do seu conteúdo moral.
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