Os sonetos ingleses de Manuel Bandeira
Este artigo visa a analisar os dois sonetos ingleses de Manuel Bandeira, nos quais repontam a expressão de uma visão de mundo recorrente na obra do poeta pernambucano: a de que “a vida não vale a pena e a dor de ser vivida”. Nos sonetos ingleses, podem ser reconhecidos certo tom altivo que evita o s...
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2016-02-01
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doaj-a66f9a9bc8374eebbda9ad034a6d2d5a2020-11-25T03:47:24ZporUniversidade Federal de GoiásTexto Poético1808-53852016-02-011119739210.25094/rtp.2015n19a325252Os sonetos ingleses de Manuel BandeiraWilson José FLORES Jr.0UFGEste artigo visa a analisar os dois sonetos ingleses de Manuel Bandeira, nos quais repontam a expressão de uma visão de mundo recorrente na obra do poeta pernambucano: a de que “a vida não vale a pena e a dor de ser vivida”. Nos sonetos ingleses, podem ser reconhecidos certo tom altivo que evita o sentimentalismo, o lamento e o “gosto cabotino da tristeza”. Neles deparamos o enfrentamento e a aceitação sem enfeites da vida no que ela tem de irremediável e de incontornável. Essa atitude difere fundamentalmente de outra, mais conhecida, em que o poeta sente chegar “ao apaziguamento” das suas insatisfações e das suas “revoltas pela descoberta de ter dado à angústia de muitos uma palavra fraterna”. Palavras-chave: Manuel Bandeira. Sonetos ingleses. Frustração. Agressividade. Altivez.http://rtp.emnuvens.com.br/rtp/article/view/325 |
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Este artigo visa a analisar os dois sonetos ingleses de Manuel Bandeira, nos quais repontam a expressão de uma visão de mundo recorrente na obra do poeta pernambucano: a de que “a vida não vale a pena e a dor de ser vivida”. Nos sonetos ingleses, podem ser reconhecidos certo tom altivo que evita o sentimentalismo, o lamento e o “gosto cabotino da tristeza”. Neles deparamos o enfrentamento e a aceitação sem enfeites da vida no que ela tem de irremediável e de incontornável. Essa atitude difere fundamentalmente de outra, mais conhecida, em que o poeta sente chegar “ao apaziguamento” das suas insatisfações e das suas “revoltas pela descoberta de ter dado à angústia de muitos uma palavra fraterna”.
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