Por que é relevante a ambientação e a aculturação visando pesquisas qualitativas em serviços para dependência química?

Este trabalho realizado no Ambulatório de Substâncias Psicoativas do Hospital das Clínicas da Unicamp, objetivou relatar uma experiência de entrada em campo como fator de facilitação do estudo das vivências de sujeitos dependentes químicos vistos em um serviço universitário especializado. As observa...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Dione Viégas de Almeida Ribeiro, Renata Cruz Soares de Azevedo, Egberto Ribeiro Turato
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013001400033&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Este trabalho realizado no Ambulatório de Substâncias Psicoativas do Hospital das Clínicas da Unicamp, objetivou relatar uma experiência de entrada em campo como fator de facilitação do estudo das vivências de sujeitos dependentes químicos vistos em um serviço universitário especializado. As observações surgiram a partir das vivências da pesquisadora em fase de ambientação e aculturação, ou seja, a partir da inserção no ambulatório, em fase preliminar à coleta de dados para uma pesquisa qualitativa. A experiência foi importante, pois permitiu compreender melhor o universo psicocultural da população atendida e como se dão as relações profissional-paciente, ampliando o conhecimento do campo onde depois foi realizada a pesquisa. A partir desta entrada inicial em campo, delimitou-se melhor o tema e a população a ser pesquisada, adequando às necessidades e à realidade observada naquele serviço, bem como refletir sobre o método de pesquisa (clínico-qualitativo) que melhor serviria para compreender as questões levantadas, e, inclusive, elaborar um roteiro para as futuras entrevistas do estudo. Conclui-se ser muito útil esse momento preliminar como fase habitual em novas pesquisas que usem a mesma metodologia nos settings clínicos.
ISSN:1413-8123
1678-4561