Summary: | O modelo de gestão adoptado pela farmácia cognitiva, integrada e empenhada na promoção da saúde comunitária, deve servir de premissa às farmácia privadas, promovendo a valorização dos serviços prestados em prol dos utentes/clientes. Objetivo:De modo a percepcionar qual a visão que os utentes detêm sobre as farmácias que promovem os cuidados farmacêuticos, contrapondo às que não os promovem, foi desenhadaa presente pesquisa onde se contrapõem as duas realidades.Métodos:Para tal, foi formulada a hipótese de que A satisfação com o serviço não difere significativamente entre farmácias privadas e militares. Cada utente participou num inquérito sobre os dois tipos de farmácias (Privadas e Militares), reduzindo o enviesamento decorrente de participantes distintos para diferentes grupos em apreciação. Foram obtidos 164 questionários válidos para cada tipo de farmácia. Resultados:A percepção da satisfação foi estatisticamente diferente para os dois grupos, tendo sido superior no grupo de farmácias que presta um serviço acompanhado (Militares), evidenciando a valorização dos cuidados farmacêuticos prestados. Conclusão: Com base nos resultados obtidos concluímos que a satisfação com os serviços prestados pelas farmácias militares distingue este grupo face ao grupo do sector privado, evidenciando que as farmácias cognitivas devem servir de referência ao sector, podendo apresentar repercussões ao nível dos cuidados de saúde primários.
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