What heritage does and does not do to identity: some answers from an ethnographic perspective
This paper explores how caretakers of slave-era heritage sites objectify and enact what Robert Bellah and his co-authors call "communities of memory" in a racially polarized United States and how the public interpret their efforts at creating what amounts to official history. It highlights...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2005-06-01
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Series: | Horizontes Antropológicos |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832005000100004 |
Summary: | This paper explores how caretakers of slave-era heritage sites objectify and enact what Robert Bellah and his co-authors call "communities of memory" in a racially polarized United States and how the public interpret their efforts at creating what amounts to official history. It highlights the often-vexed encounter between those who are in charge of conveying public representations of slavery and race in the antebellum era in the United States and vernacular responses to such representations. It looks at Monticello, the home of Thomas Jefferson, which recently has made great efforts to make slaves prominent figures in the landscapes it reconstructs in on-site maps, tours, and literature. Of particular interest are the various ways that vernacular skepticism and cynicism about public portrayals continues to generate controversy at Monticello, and particularly at how the topic of erasure and invisibility remain enduring themes in the popular imagination of what public history is all about when such history focuses on slavery and race. By interrogating public skepticism about official portrayals of the past, the paper moves towards a performative approach to studying what heritage does to identity production rather than a representational approach. Among the identities that are produced at Monticello (and by extension other antebellum sites) are racial and oppositional identities.<br>Este artigo explora a maneira com que administradores de sites sobre o patrimônio de uma era de escravidão objetivam e atuam como aquilo que foi chamado de "comunidades de memória" por Robert Bellah et al. em um Estados Unidos racialmente polarizado, bem como o modo com que o público interpreta os seus esforços de criar o que venha a ser a história oficial. Salienta-se o encontro muitas vezes controverso entre aqueles que estão encarregados de divulgar representações públicas de escravidão e de raça no período anterior à Guerra Civil nos Estados Unidos com as respostas correntes a tais representações. O presente estudo volta seu olhar para Monticello, cidade natal de Thomas Jefferson, que recentemente tem feito um grande esforço para tornar os escravos figuras preeminentes nas paisagens que a cidade reconstrói em mapas de sítios históricos, no turismo e na literatura. É especialmente interessante analisar as diversas maneiras com que o ceticismo e o cinismo correntes acerca de retratos públicos continua a gerar uma controvérsia em Monticello, e em particular o modo com que a rasura e a invisibilidade permanecendo sendo temas na imaginação popular do que seja a história pública quando tal história enfoca a escravidão e a raça. Questionando o ceticismo público sobre retratos oficiais feitos no passado, este artigo oferece uma abordagem que se filia à teoria da performance e não à das representações sociais; o artigo apresenta, assim, um estudo das conseqüências do patrimônio herança sobre a produção de identidade. Entre as identidades produzidas em Monticello (e por extensão em outros sítios do período anterior à Guerra Civil norte-americana) estão a identidade racial e as identidades em oposição. |
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ISSN: | 0104-7183 1806-9983 |