Avaliação da analgesia pós-operatória com instilação de ropivacaína intraperitoneal em colecistectomia videolaparoscópica
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória com instilação de solução de ropivacaína dentro da cavidade peritoneal em colecistectomia videolaparoscópica. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clinico randomizado com 60 pacientes. No grupo intervenção (...
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doaj-a5f8547506ac41aab58177557a7edd402020-11-25T03:02:05ZengSociedade Brasileira para o Estudo da DorRevista Dor1806-00132317-639317211712010.5935/1806-0013.20160027S1806-00132016000200117Avaliação da analgesia pós-operatória com instilação de ropivacaína intraperitoneal em colecistectomia videolaparoscópicaThiago Lucena César de AlbuquerqueMonique Ferro BezerraCíntia Cibelly Paz Zuzu SchotsAna Karla Arraes Von SohstenJane Auxiliadora AmorimOtávio Damázio FilhoRESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória com instilação de solução de ropivacaína dentro da cavidade peritoneal em colecistectomia videolaparoscópica. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clinico randomizado com 60 pacientes. No grupo intervenção (RP, n =30) foi realizada instilação de solução de ropivacaína a 0,5% nas regiões subdiafragmáticas direita e esquerda e no leito da vesícula biliar em iguais volumes de 10 mL. No grupo controle (SF, n =30) foi realizada instilação de solução fisiológica a 0,9%. Os pacientes de ambos os grupos receberam analgesia multimodal. No período pós-operatório foram avaliados os escores de dor abdominal e referida no ombro ao despertar e após 1, 2, 4, 6, 12 e 24 horas, além da necessidade de analgesia de resgate, consumo de opioide e eventos adversos. Foi considerado estatisticamente significativo o valor de p<0,05. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a dados demográficos e tempo anestésico-cirúrgico. O grupo intervenção apresentou escores de dor menores e estatisticamente significativos comparado ao grupo controle ao despertar (p=0,001), com 1 hora (p=0,019) e 2 horas (p=0,04) de pós-operatório, bem como menor consumo de opioide ao despertar (p=0,022) e no total nas primeiras 24 horas (p=0,001). O tempo para necessidade da primeira analgesia de resgate foi maior no grupo intervenção (p=0,001). CONCLUSÃO: A instilação de ropivacaína dentro da cavidade peritoneal reduziu os escores de dor nas primeiras duas horas e o consumo de opioide no pós-operatório.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132016000200117&lng=en&tlng=enanalgesiaanestésicos locaiscolecistectomia laparoscópicador pós-operatóriaropivacaína |
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