A política externa dos Estados Unidos: da primazia ao extremismo
O ARTIGO sugere que, com a vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria, sua política de expansão adquiriu uma dinâmica mais fácil e mais acelerada. Contudo, a velha noção de "contenção" do comunismo perdeu seu caráter de legitimação da política externa norte-americana. O conceito de "pr...
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
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Universidade de São Paulo
2002-12-01
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Series: | Estudos Avançados |
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doaj-a5ca9c2ad32645758a1948c6064919632020-11-24T21:04:29ZspaUniversidade de São PauloEstudos Avançados0103-40141806-95922002-12-011646536710.1590/S0103-40142002000300005A política externa dos Estados Unidos: da primazia ao extremismoCesar GuimarãesO ARTIGO sugere que, com a vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria, sua política de expansão adquiriu uma dinâmica mais fácil e mais acelerada. Contudo, a velha noção de "contenção" do comunismo perdeu seu caráter de legitimação da política externa norte-americana. O conceito de "primazia" passou a fazer parte das análises sobre o novo contexto; mas é evidente que a realidade da primazia requeria alguma legitimidade. O governo Clinton foi uma bem-sucedida experiência de primazia. Em comparação, a política externa do atual governo significa um retrocesso, por sua ênfase militar, sua constante demonstração de "arrogância do poder" e pelas conseqüências repressivas internas. Trata-se de um extremismo e é provável que a elite norte-americana não o tolere por muito tempo.<br>THE ARTICLE suggests that, with the victory of the United States in the Cold War, its expansion acquired an easier and more vigorous dynamics. The notion of "primacy" entered into the vocabulary of the analysis of the new context. However, it became obvious that the reality of primacy required legitimacy. Clinton's government was a well-succeeded experience of "primacy". By contrast, the foreign policy of George W. Bush implies a retrocession, because of its military policies, its "arrogance of power" and its internal repressive consequences. It is an extremism: the american elite will not tolerate it for a long time.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142002000300005 |
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O ARTIGO sugere que, com a vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria, sua política de expansão adquiriu uma dinâmica mais fácil e mais acelerada. Contudo, a velha noção de "contenção" do comunismo perdeu seu caráter de legitimação da política externa norte-americana. O conceito de "primazia" passou a fazer parte das análises sobre o novo contexto; mas é evidente que a realidade da primazia requeria alguma legitimidade. O governo Clinton foi uma bem-sucedida experiência de primazia. Em comparação, a política externa do atual governo significa um retrocesso, por sua ênfase militar, sua constante demonstração de "arrogância do poder" e pelas conseqüências repressivas internas. Trata-se de um extremismo e é provável que a elite norte-americana não o tolere por muito tempo.<br>THE ARTICLE suggests that, with the victory of the United States in the Cold War, its expansion acquired an easier and more vigorous dynamics. The notion of "primacy" entered into the vocabulary of the analysis of the new context. However, it became obvious that the reality of primacy required legitimacy. Clinton's government was a well-succeeded experience of "primacy". By contrast, the foreign policy of George W. Bush implies a retrocession, because of its military policies, its "arrogance of power" and its internal repressive consequences. It is an extremism: the american elite will not tolerate it for a long time. |
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