Summary: | <p>A proposta deste artigo é iniciar uma discussão que envolve a gramática normativa pensando em algumas indagações: a) este texto pode ser considerado um gênero discursivo? Decorrente desta, há outra questão a ser pensada: b) se gramática é gênero discursivo, como observar as modernas gramáticas que foram publicadas nos anos 2000 – as gramáticas dos linguístas? Serão uma transformação do gênero ou novo gênero? Para refletir sobre isso, buscamos Bakhtin (2002, 2004), em sua teoria de gêneros discursivos e pluringuismo; Travaglia (1998) e Possenti (1997) para classificar as gramáticas e em resenhas feitas sobre a gramática em questão e nos prefácios dessas obras. A conclusão é que é possível pensar a gramática como gênero discursivo; apesar de ser um gênero discursivo diferenciado da gramática tradicional. Inauguram uma gramática que apresenta nova abordagem, rompendo com o mito da língua única. Para apresentar a discussão, seguiremos o trajeto: discussões acerca de gênero discursivo, depois faremos uma breve classificação das gramáticas e por fim, a comparação entre a gramática tradicional do Cegalla, “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa” (1978) e a “Pequena Gramática do Português brasileiro” (CASTILHO; ELIAS, 2012) -ambas escritas para fins didáticos.</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong><span> https://doi.org/10.47295/mren.v6i2.1337</span></p>
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