Controle de mosquitos com base em larvicidas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: a escolha do agente de controle

Desenvolveu-se neste estudo uma comparação entre larvicidas químicos e biológicos usados em programas de controle de mosquitos no Rio Grande do Sul. Em bioensaios de laboratório contra Culex quinquefasciatus constatou-se que as formulações biológicas líquidas Vectobac 12 AS e Teknar 3000 (Bacillus t...

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Main Authors: Ruas-Neto Antônio L., Silveira Sydnei M., Colares Evandro Ricardo da C.
Format: Article
Language:English
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz 1994-01-01
Series:Cadernos de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000200009
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1678-4464
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description Desenvolveu-se neste estudo uma comparação entre larvicidas químicos e biológicos usados em programas de controle de mosquitos no Rio Grande do Sul. Em bioensaios de laboratório contra Culex quinquefasciatus constatou-se que as formulações biológicas líquidas Vectobac 12 AS e Teknar 3000 (Bacillus thuringiensis israelensis), ABG 6262 líquido e em pó (B. sphaericus 2362), foram altamente eficazes. Também as formulações experimentais de B. thuringiensis israelensis produzidas em laboratórios brasileiros foram consideradas adequadas. Entre as formulações químicas, os compostos piretróides Pirisa e K-Othrine produziram resultados melhores do que os organo-fosforados Lebaycid e Abate. Estes últimos produziram respostas dez vezes mais fracas do que o previsto em outros estudos. Em condições de campo, a dose de 1250 mg/m² para as formulações biológicas foi considerada adequada para a rotina das aplicações, porque permite superar as influências físicas do meio sobre os resultados. Somente as formulações de B. sphaericus produziram interrupções nas reinfestações dos focos de culicídeos observados. Períodos de até 39 semanas sem reinfestações foram observados em focos naturais e de um mês sem sobrevivência foi observado em tanques, onde procedia-se a reinfestação artificial. Este estudo sugere que as alternativas biológicas devem ser consideradas em programas de controle de mosquitos. Elas podem superar os problemas de resistência e eliminação, bem como da ausência de efeito residual nas aplicações de larvicidas.
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