Para um imanentismo aberto (O reducionismo solipsista)

A revolução galilaica era a «boa explicação». O reducionismo como método único e explicação única dos fenómenos parece ter entrado em crise. A situação actual da ciência implica uma multiplicidade de propostas de explicação. A linguística primeiro, a semiótica depois, cederam durante décadas ao dese...

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Main Author: José Augusto Mourão
Format: Article
Language:English
Published: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) 2013-01-01
Series:Comunicação e Sociedade
Online Access:https://revistacomsoc.pt/article/view/1171
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spelling doaj-a531c2dc724443409a1b3316fc6fd0682020-11-25T02:24:37ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752013-01-011416010.17231/comsoc.1(1999).14371171Para um imanentismo aberto (O reducionismo solipsista)José Augusto Mourão0Departamento de Ciências da Comunicação, Universidade Nova de LisboaA revolução galilaica era a «boa explicação». O reducionismo como método único e explicação única dos fenómenos parece ter entrado em crise. A situação actual da ciência implica uma multiplicidade de propostas de explicação. A linguística primeiro, a semiótica depois, cederam durante décadas ao desejo de um imanentismo metodológico, desenvolvendo representações arborescentes, nominalistas, do sentido. A hipótese localista de J. Petitot propõe sair deste solipsismo metodológico, reconhecendo que há entre o mundo real e a estrutura conceptual uma relação interactiva. Discutem-se aqui os limites do reducionismo fechado (solipsista), propondo-se um imanentismo aberto, via fenomenologia e ciências cognitivas.https://revistacomsoc.pt/article/view/1171
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