Renaturalizar o ser humano para renovar o sentido de hospitalidade, entre Derrida e Nietzsche (Renaturalizing the Human Being to Renew the Meaning of Hospitality, between Derrida and Nietzsche)
Can the concept of unconditional hospitality, as conceived by Jacques Derrida, have a place in contemporary societies? On the other hand, does hospitality only survive within the limits of positive law, that is, as something conditional? Derrida, maintaining an unresolvable dichotomy, seemed inclin...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Università degli Studi di Cagliari
2018-08-01
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Series: | Critical Hermeneutics |
Online Access: | https://ojs.unica.it/index.php/ecch/article/view/3442 |
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doaj-a46b696a2093469299081edf9145c90d2021-01-20T12:54:50ZengUniversità degli Studi di CagliariCritical Hermeneutics2533-18252018-08-012110.13125/CH/34422403Renaturalizar o ser humano para renovar o sentido de hospitalidade, entre Derrida e Nietzsche (Renaturalizing the Human Being to Renew the Meaning of Hospitality, between Derrida and Nietzsche)Victor Gonçalves Can the concept of unconditional hospitality, as conceived by Jacques Derrida, have a place in contemporary societies? On the other hand, does hospitality only survive within the limits of positive law, that is, as something conditional? Derrida, maintaining an unresolvable dichotomy, seemed inclined to an idea of hospitality à la Levinas, that is, one that gives primacy to the other, in which a host becomes entirely responsible for its guest. In this paper, firstly, we discuss this dialectic, which, albeit it does not propose a dynamics of overcoming, remains philosophically fertile. Secondly, we develop, taking as a starting point Friedrich Nietzsche and his proposal for a renaturalization of the human, a hypothesis of post-humanist and post-nationalist hospitality that allows us to reinvent the notion, bringing it closer, mutatis mutandis, to Derrida’s notion of unconditional hospitality. Pode o conceito de hospitalidade incondicional, tal como foi pensado por Jacques Derrida, ter lugar nas sociedades contemporâneas? Ou será que, pelo contrário, a hospitalidade só sobrevive nos limites do direito positivo, isto é, sendo condicional? Derrida, mantendo a dicotomia insolúvel, pareceu inclinar-se para uma hospitalidade à la Lévinas, isto é, a que consiste em dar a primazia ao outro, onde um hospedeiro se responsabiliza absolutamente pelo hóspede. Neste artigo mostra-se, num primeiro momento, que esta dialéctica sem dinâmica de superação, continua a ser filosoficamente fecunda. Num segundo momento, desenvolvemos, a partir de Friedrich Nietzsche, e da sua proposta de renaturalização do humano, uma hipótese de hospitalidade pós-humanista e pós-nacionalista que permita reinventar a noção, aproximando-a, mutatis mutandis, da hospitalidade incondicional de Derrida. https://ojs.unica.it/index.php/ecch/article/view/3442 |
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Can the concept of unconditional hospitality, as conceived by Jacques Derrida, have a place in contemporary societies? On the other hand, does hospitality only survive within the limits of positive law, that is, as something conditional? Derrida, maintaining an unresolvable dichotomy, seemed inclined to an idea of hospitality à la Levinas, that is, one that gives primacy to the other, in which a host becomes entirely responsible for its guest. In this paper, firstly, we discuss this dialectic, which, albeit it does not propose a dynamics of overcoming, remains philosophically fertile. Secondly, we develop, taking as a starting point Friedrich Nietzsche and his proposal for a renaturalization of the human, a hypothesis of post-humanist and post-nationalist hospitality that allows us to reinvent the notion, bringing it closer, mutatis mutandis, to Derrida’s notion of unconditional hospitality.
Pode o conceito de hospitalidade incondicional, tal como foi pensado por Jacques Derrida, ter lugar nas sociedades contemporâneas? Ou será que, pelo contrário, a hospitalidade só sobrevive nos limites do direito positivo, isto é, sendo condicional? Derrida, mantendo a dicotomia insolúvel, pareceu inclinar-se para uma hospitalidade à la Lévinas, isto é, a que consiste em dar a primazia ao outro, onde um hospedeiro se responsabiliza absolutamente pelo hóspede. Neste artigo mostra-se, num primeiro momento, que esta dialéctica sem dinâmica de superação, continua a ser filosoficamente fecunda. Num segundo momento, desenvolvemos, a partir de Friedrich Nietzsche, e da sua proposta de renaturalização do humano, uma hipótese de hospitalidade pós-humanista e pós-nacionalista que permita reinventar a noção, aproximando-a, mutatis mutandis, da hospitalidade incondicional de Derrida.
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