Physiographic and floristic gradients across topography in transitional seasonally dry evergreen forests of southeast Pará, Brazil Gradientes fisiográficos e florísticos ao longo do relevo em florestas perenifólias sazonalmente secas de transição no Sudeste do Pará, Brasil

Seasonally dry evergreen forests in southeast Pará, Brazil are transitional between taller closed forests of the interior Amazon Basin and woodland savannas (cerrados) of Brazil's south-central plains. We describe abiotic and biotic gradients in this region near the frontier town of Redenção wh...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: James Grogan, Jurandir Galvão
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 2006-12-01
Series:Acta Amazonica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672006000400009
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publisher Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
series Acta Amazonica
issn 0044-5967
publishDate 2006-12-01
description Seasonally dry evergreen forests in southeast Pará, Brazil are transitional between taller closed forests of the interior Amazon Basin and woodland savannas (cerrados) of Brazil's south-central plains. We describe abiotic and biotic gradients in this region near the frontier town of Redenção where forest structure and composition grade subtly across barely undulating topography. Annual precipitation averaged 1859 mm between 1995-2001, with nearly zero rainfall during the dry season months of June August. Annual vertical migrations of deep-soil water caused by seasonal rainfall underlie edaphic and floristic differences between high- and low-ground terrain. Low-ground soils are hydromorphic, shaped by perching water tables during the wet season, pale gray, brown, or white in color, with coarse texture, low moisture retention during the dry season, and relatively high macro-nutrient status in the surface horizons. Forest canopies on low ground are highly irregular, especially along seasonal streams, while overstory community composition differs demonstrably from that on high ground. High-ground soils are dystrophic, well-drained through the wet season, brown or red-yellow in color, with finer texture, higher moisture retention, and low macro-nutrient status in the surface horizons compared to low-ground soils. Forest canopies are, on average, taller, more regular, and more closed on high ground. Low-ground areas can be envisioned as energy and nutrient sinks, where, because of hydrologic cycles, canopy disturbance likely occurs more frequently than at high-ground positions if not necessarily at larger scales.<br>As florestas perenifólias sazonalmente secas no sudeste do Pará, Brasil, são áreas de transição entre as florestas fechadas mais altas do interior da Bacia Amazônica e o cerrado das planícies da região Sul-Central do Brasil. Descrevemos os gradientes abióticos e bióticos nessa região próxima da cidade de Redenção, onde a estrutura e a composição da floresta muda gradual e sutilmente ao longo da topografia levemente ondulada. Entre 1995 e 2001, o índice pluviométrico anual nessa região era de, em média, 1.859 mm, com aproximadamente zero de precipitação durante junho e agosto; os meses da estação seca. As migrações verticais anuais das águas profundas do solo, causadas pelas chuvas sazonais, são responsáveis pelas diferenças edáficas e florísticas entre os terrenos baixos e altos. Os solos dos terrenos baixos são hidromórficos formados pela água que se eleva do lençol freático durante a estação chuvosa de cor cinza pálido, marrom ou branca, textura grossa, com baixa retenção de umidade durante a estação seca e concentração relativamente alta de macro-nutrientes nos horizontes superficiais. O dossel florestal nos terrenos baixos é bastante irregular, especialmente ao longo dos igarapés sazonais, e a composição da comunidade do dossel difere visivelmente daquela dos terrenos altos. Os solos dos terrenos altos são distróficos, bem drenados durante a estação de chuvas, de cor marrom ou vermelho-amarela, textura fina, e possuem maior retenção de umidade e menor concentração de macro-nutrientes nos horizontes superficiais se comparados aos solos dos terrenos baixos. Nos terrenos altos, os dosséis florestais são, em média, mais altos, mais regulares e mais fechados. As áreas de terrenos baixos podem ser consideradas sumidouros de energia e nutrientes, nas quais, em virtude do ciclo hidrológico, as perturbações no dossel são prováveis de ocorrer mais freqüentemente do que nos terrenos mais altos, mas não necessariamente em escalas maiores.
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