CRONOTOPO NA POÉTICA DE MANOEL DE BARROS
<p>A crítica literária reconhece que Bakhtin não é o fundador do conceito de cronotopia. O mestre russo tomou emprestado o termo a partir de conceitos da matemática e da teoria da relatividade de Einstein, apesar de se apoiar epistemologicamente na figura de Kant e seus seguidores. Seu mérito...
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Universidade Regional do Cariri
2017-06-01
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Series: | Macabéa |
Online Access: | http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/1153 |
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doaj-a40ade7c8cb64426a007b7760270e35a2020-12-02T18:37:23ZengUniversidade Regional do CaririMacabéa2316-16632017-06-0161010910.47295/mren.v6i1.1153679CRONOTOPO NA POÉTICA DE MANOEL DE BARROSJosé Ronaldo Ribeiro da Silva (IFCE)0Maria Efigênia Alves Moreira (IFCE)1Ileane Oliveira Barros (IFCE)2José Rômulo Porfírio de Lima (IFCE)3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)<p>A crítica literária reconhece que Bakhtin não é o fundador do conceito de cronotopia. O mestre russo tomou emprestado o termo a partir de conceitos da matemática e da teoria da relatividade de Einstein, apesar de se apoiar epistemologicamente na figura de Kant e seus seguidores. Seu mérito está na “metaforização” do conceito que ele aplicou aos estudos literários para designar a relação indissociável entre o espaço e o tempo. O conceito de cronotopo em Bakhtin aparece primeiramente no texto <em>formas de tempo e de cronotopo no romance – ensaios de poética histórica</em> e, depois, em <em>Estética da criação verbal</em>, no capítulo intitulado <em>o romance de educação na história do realismo.</em> Utilizamos esse arcabouço bakhtiniano de indissiciabilidade de espaço e tempo para analisar aspectos da poética de Manoel de Barros. Essa marca literária trespassa a poética do poeta e pode ser considerada uma estética específica dele. Destarte, o presente trabalho busca averiguar como Manoel de Barros elabora sua estética cronotópica através do olhar criativo-contemplativo.</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> https://doi.org/10.47295/mren.v6i1.1153</p>http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/1153 |
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<p>A crítica literária reconhece que Bakhtin não é o fundador do conceito de cronotopia. O mestre russo tomou emprestado o termo a partir de conceitos da matemática e da teoria da relatividade de Einstein, apesar de se apoiar epistemologicamente na figura de Kant e seus seguidores. Seu mérito está na “metaforização” do conceito que ele aplicou aos estudos literários para designar a relação indissociável entre o espaço e o tempo. O conceito de cronotopo em Bakhtin aparece primeiramente no texto <em>formas de tempo e de cronotopo no romance – ensaios de poética histórica</em> e, depois, em <em>Estética da criação verbal</em>, no capítulo intitulado <em>o romance de educação na história do realismo.</em> Utilizamos esse arcabouço bakhtiniano de indissiciabilidade de espaço e tempo para analisar aspectos da poética de Manoel de Barros. Essa marca literária trespassa a poética do poeta e pode ser considerada uma estética específica dele. Destarte, o presente trabalho busca averiguar como Manoel de Barros elabora sua estética cronotópica através do olhar criativo-contemplativo.</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> https://doi.org/10.47295/mren.v6i1.1153</p> |
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