As raízes do Enoturismo no Brasil
A imigração italiana no Brasil se constituiu num dos maiores movimentos imigratórios mundiais no final do século XIX. Suas consequências identitárias, territoriais e econômicas foram e são significativas, principalmente para o Estado do Rio Grande do Sul, que recebeu o maior contingente de imigrante...
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doaj-a3b7c02b35034f12ae66fce10db8b6442021-02-09T20:30:57ZdeuAssociation Via@Via@2259-924X2014-12-01610.4000/viatourism.727As raízes do Enoturismo no BrasilVander ValdugaRosa Maria Vieira MedeirosA imigração italiana no Brasil se constituiu num dos maiores movimentos imigratórios mundiais no final do século XIX. Suas consequências identitárias, territoriais e econômicas foram e são significativas, principalmente para o Estado do Rio Grande do Sul, que recebeu o maior contingente de imigrantes. O presente trabalho objetiva analisar o contexto social, político e econômico estadual a partir da imigração italiana e enfatiza o papel do enoturismo nesse contexto de formação regional e de reterritorialização desse imigrante. A pesquisa histórica e documental permitiu a constituição de um corpus documental, que foi tratado a partir da metodologia de análise de conteúdo. Os resultados sugerem que o Estado brasileiro se apoiou em diversas atividades que remetiam à identidade do imigrante italiano, entre elas a vitivinicultura, visando à sua fixação em território brasileiro. O Estado objetivava dar eco às suas ações regionais e buscava apoio político e econômico local. Com isso mantinha uma relação de autonomia e de dependência da população imigrante e dos empresários locais. Entre as atividades fomentadas pelo Estado estavam os eventos de cunho regionalista, que pelas peculiaridades de produção vitivinícola, acabavam gerando demanda de visitantes de todo o país. A partir desse movimento iniciado nos anos 1930 é que se poderia situar as raízes do enoturismo no Brasil.http://journals.openedition.org/viatourism/727imigração italianavitiviniculturaregionalismoenoturismo |
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A imigração italiana no Brasil se constituiu num dos maiores movimentos imigratórios mundiais no final do século XIX. Suas consequências identitárias, territoriais e econômicas foram e são significativas, principalmente para o Estado do Rio Grande do Sul, que recebeu o maior contingente de imigrantes. O presente trabalho objetiva analisar o contexto social, político e econômico estadual a partir da imigração italiana e enfatiza o papel do enoturismo nesse contexto de formação regional e de reterritorialização desse imigrante. A pesquisa histórica e documental permitiu a constituição de um corpus documental, que foi tratado a partir da metodologia de análise de conteúdo. Os resultados sugerem que o Estado brasileiro se apoiou em diversas atividades que remetiam à identidade do imigrante italiano, entre elas a vitivinicultura, visando à sua fixação em território brasileiro. O Estado objetivava dar eco às suas ações regionais e buscava apoio político e econômico local. Com isso mantinha uma relação de autonomia e de dependência da população imigrante e dos empresários locais. Entre as atividades fomentadas pelo Estado estavam os eventos de cunho regionalista, que pelas peculiaridades de produção vitivinícola, acabavam gerando demanda de visitantes de todo o país. A partir desse movimento iniciado nos anos 1930 é que se poderia situar as raízes do enoturismo no Brasil. |
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