A criança egressa da terapia intensiva na luta pela sobrevida

As terapias intensivas pediátricas (TIP) têm reduzido significativamente a morbimortalidade infantil e gerado um grupo de crianças com cuidados especiais. Entretanto, no domicílio recebem cuidados de familiares, cujo senso comum não foi formado para atendê-los, interferindo em sua qualidade de vida...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ivone Evangelista Cabral, Jaqueline de Jesus da Silva, Danielle de Oliveira Zillmann, Juliana Rezende Moraes, Elisa da Conceição Rodrigues
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Enfermagem 2004-02-01
Series:Revista Brasileira de Enfermagem
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672004000100007&lng=en&tlng=en
Description
Summary:As terapias intensivas pediátricas (TIP) têm reduzido significativamente a morbimortalidade infantil e gerado um grupo de crianças com cuidados especiais. Entretanto, no domicílio recebem cuidados de familiares, cujo senso comum não foi formado para atendê-los, interferindo em sua qualidade de vida e nas freqüentes re-internações hospitalares. Conhecer o egresso da terapia intensiva é ir além da sobrevida, é oferecer também melhor qualidade de vida. Neste sentido, desenvolvemos o método epidemiológico investigando, em duas instituições públicas do Rio de Janeiro, o tempo e número de internação, tipo e quantidade de diagnóstico, entre 1994 e 1999, cujas crianças estavam na faixa de 29 dias a 12 anos. Os resultados apontam que 6,3% (85) das 1355 crianças internadas foram consideradas com necessidades especiais, tiveram até 09 reinternações que consumiram até 60 dias de suas vidas. A cada internação somava-se um a dois diagnósticos àquele de base, evidenciando uma cronificação do estado da criança.
ISSN:1984-0446