| Summary: | A pretensão deste estudo foi responder às questões: as brincadeiras tradicionais existiam no cotidiano das crianças do final do séc. XX? A rua ainda é local para as crianças brincarem, ou esse espaço lhes foi roubado devido à urbanização e industrialização? Utilizou-se, como corpus, um memorial sobre a infância e brincadeiras, realizado por graduandos de Psicologia. Concluiu-se que grande parte das crianças nascidas nos anos 80, em bairros afastados do centro da cidade, brincava na rua. Notaram-se diferenças entre brincadeiras masculinas e femininas. Observou-se que a rua, para a geração de 80, ainda é espaço lúdico, embora configure uma transição das formas sociais e instrumentais do brincar contemporâneo.
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