Vértebra transicional toracolombar em um felino: Relato de caso

Vértebra transicional é uma anomalia congênita caracterizada por uma vértebra que assume características anatômicas de outra vértebra em região adjacente e ocorre nas junções cervicotorácica, toracolombar, lombossacra e sacrococcígea. É a anomalia congênita mais comum em cães e gatos, sendo diagnost...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Mariana Wilhelm Magnabosco, Péter de Lima Wachholz, Tiago Trindade Dias, Yohana Fernanda Henz, Alana Moraes de Borba, Thaís Cozza dos Santos, Tainá Evaristo Mendes Cardoso, Leendert Kleer Neto, Guilherme Albuquerque de Oliveira Cavalcanti
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Editora MV Valero 2020-11-01
Series:Pubvet
Subjects:
Online Access:https://www.pubvet.com.br/artigo/7199/veacutertebra-transicional-toracolombar-em-um-felino-relato-de-caso
Description
Summary:Vértebra transicional é uma anomalia congênita caracterizada por uma vértebra que assume características anatômicas de outra vértebra em região adjacente e ocorre nas junções cervicotorácica, toracolombar, lombossacra e sacrococcígea. É a anomalia congênita mais comum em cães e gatos, sendo diagnosticada através da radiografia. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de vértebra de transição toracolombar em um felino, de 11 anos, abordando sobre os achados radiográficos. A paciente foi recebida no Laboratório de Diagnóstico por Imagem e Cardiologia (LADIC) do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Pelotas para realização de radiografia torácica com o objetivo de investigar a presença de metástase pulmonar. Radiografias em incidências ortogonais de tórax foram obtidas e demonstraram a presença de costelas bilateralmente inseridas em primeira vértebra lombar (L1), além de espondiloses ao longo da coluna vertebral torácica. A paciente não possuía sinais clínicos compatíveis com essas alterações vertebrais. A vértebra transicional toracolombar possui grande importância na tomada de decisão de clínicos e cirurgiões perante procedimentos torácicos. O radiologista deve se atentar para essa alteração e comunicá-la para que clínico, cirurgião e tutor tomem conhecimento, evitando assim possíveis erros médicos que prejudiquem o paciente.
ISSN:1982-1263