A Psicologia na área rural: os assentamentos da reforma agrária e as mulheres assentadas
Este trabalho é um relato de intervenção realizada pela autora quando técnica da Fundação ITESP (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo), com grupos de mulheres assentadas de São Paulo. Durante o período de um ano e meio, foram realizadas reuniões de grupo semanais, abertas, com duração...
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doaj-a31c3af72c234701894b85f0768ba82a2020-11-24T20:42:57ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1982-370329485686710.1590/S1414-98932009000400015S1414-98932009000400015A Psicologia na área rural: os assentamentos da reforma agrária e as mulheres assentadasGislayne Cristina Figueiredo Vasquez0Universidade de São PauloEste trabalho é um relato de intervenção realizada pela autora quando técnica da Fundação ITESP (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo), com grupos de mulheres assentadas de São Paulo. Durante o período de um ano e meio, foram realizadas reuniões de grupo semanais, abertas, com duração de aproximadamente duas horas cada. Essas intervenções se orientaram pelos pressupostos teóricos de Pichon-Rivière e de Bleger sobre o trabalho com grupos bem como por uma técnica denominada “clube dos saberes”, utilizados por terapeutas brasileiros no trabalho com pacientes psicóticos. Os grupos possibilitaram a discussão das questões de gênero nos assentamentos e tiveram como resultado um aumento na auto-estima, na autonomia e na capacidade organizativa dessas mulheres. Por outro lado, o trabalho foi dificultado, entre outros fatores, pelo desconhecimento da população rural acerca do que é Psicologia. O artigo termina tecendo considerações acerca do papel da Psicologia na área rural bem como evidencia a necessidade de nos voltarmos para o homem e a mulher do campo e para sua subjetividade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000400015&lng=en&tlng=enPsicología socialÁrea ruralAsentamientosMujeres asentadas |
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Este trabalho é um relato de intervenção realizada pela autora quando técnica da Fundação ITESP (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo), com grupos de mulheres assentadas de São Paulo. Durante o período de um ano e meio, foram realizadas reuniões de grupo semanais, abertas, com duração de aproximadamente duas horas cada. Essas intervenções se orientaram pelos pressupostos teóricos de Pichon-Rivière e de Bleger sobre o trabalho com grupos bem como por uma técnica denominada “clube dos saberes”, utilizados por terapeutas brasileiros no trabalho com pacientes psicóticos. Os grupos possibilitaram a discussão das questões de gênero nos assentamentos e tiveram como resultado um aumento na auto-estima, na autonomia e na capacidade organizativa dessas mulheres. Por outro lado, o trabalho foi dificultado, entre outros fatores, pelo desconhecimento da população rural acerca do que é Psicologia. O artigo termina tecendo considerações acerca do papel da Psicologia na área rural bem como evidencia a necessidade de nos voltarmos para o homem e a mulher do campo e para sua subjetividade. |
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