Futuro, cidades e território
RESUMO – Neste texto procurámos reconstituir os conteúdos que nos pareceram mais relevantes de uma apresentação feita no âmbito das conferências do IGOT. A exposição viveu muito de um conjunto largo de imagens que não é possível, nem operativo, transpor para a versão escrita. Estruturámos a reflexã...
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CEG
2016-04-01
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Series: | Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia |
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Online Access: | https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/8875 |
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doaj-a2a2cf6b523d43b481e68d02a4b7c8622021-08-02T18:00:29ZengCEGFinisterra - Revista Portuguesa de Geografia0430-50272182-29052016-04-015110110.18055/Finis88758875Futuro, cidades e territórioJorge Gaspar0CEG - IGOT - UL RESUMO – Neste texto procurámos reconstituir os conteúdos que nos pareceram mais relevantes de uma apresentação feita no âmbito das conferências do IGOT. A exposição viveu muito de um conjunto largo de imagens que não é possível, nem operativo, transpor para a versão escrita. Estruturámos a reflexão segundo quatro pontos, que se seguem a uma introdução em que afirmamos a “materialidade” do futuro, na qual podemos projetar as cidades, em coerência com o seu passado. A natureza da cidade tem um passado, um presente e um futuro. O primeiro ponto chama a atenção para a importância da ficção, nomeadamente a ficção científica para o ordenamento do território do futuro, dando-se particular relevância às orientações da ciberfiction. No segundo ponto “O futuro das cidades hoje”, abordam-se alguns caminhos da procura da cidade do futuro na atualidade e em diferentes latitudes e contextos socio‑territoriais. Em “Os futuros sonhados dos pobres, dos escorraçados” chama-se a atenção para os sonhos de futuro que os mais deserdados, que fogem do presente, transportam consigo e procuram implantar no território, sempre que têm essa possibilidade. São valorizados exemplos do Portugal meridional, percecionado ao longo de séculos como terra de promissão. Segue-se um apontamento sobre cidade e utopia, dueto inseparável desde os primórdios de qualquer civilização urbana e que permanece vivo nos nossos dias em variados contextos políticos, sociais e geográficos. É aberta uma menção particular ao urbanismo de génese ilegal que ocorreu na Europa do Sul na segunda metade do século XX. Releva-se ainda a importância da revolução das novas tecnologias da informação, não só na construção da cidade do futuro, como no renascer de utopias. A concluir chamamos a atenção para a permanência do papel determinante da urbanização e das cidades na resolução de um grande número de problemas com que a Humanidade e cada indivíduo se vão confrontando: “O ar da cidade torna o homem livre”. Um planeta de cidades pode ajudar os humanos na senda da prosperidade e da felicidade. https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/8875Cidadefuturocyberpunkcyberfictionutopia |
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RESUMO – Neste texto procurámos reconstituir os conteúdos que nos pareceram mais relevantes de uma apresentação feita no âmbito das conferências do IGOT. A exposição viveu muito de um conjunto largo de imagens que não é possível, nem operativo, transpor para a versão escrita. Estruturámos a reflexão segundo quatro pontos, que se seguem a uma introdução em que afirmamos a “materialidade” do futuro, na qual podemos projetar as cidades, em coerência com o seu passado. A natureza da cidade tem um passado, um presente e um futuro. O primeiro ponto chama a atenção para a importância da ficção, nomeadamente a ficção científica para o ordenamento do território do futuro, dando-se particular relevância às orientações da ciberfiction. No segundo ponto “O futuro das cidades hoje”, abordam-se alguns caminhos da procura da cidade do futuro na atualidade e em diferentes latitudes e contextos socio‑territoriais. Em “Os futuros sonhados dos pobres, dos escorraçados” chama-se a atenção para os sonhos de futuro que os mais deserdados, que fogem do presente, transportam consigo e procuram implantar no território, sempre que têm essa possibilidade. São valorizados exemplos do Portugal meridional, percecionado ao longo de séculos como terra de promissão. Segue-se um apontamento sobre cidade e utopia, dueto inseparável desde os primórdios de qualquer civilização urbana e que permanece vivo nos nossos dias em variados contextos políticos, sociais e geográficos. É aberta uma menção particular ao urbanismo de génese ilegal que ocorreu na Europa do Sul na segunda metade do século XX. Releva-se ainda a importância da revolução das novas tecnologias da informação, não só na construção da cidade do futuro, como no renascer de utopias. A concluir chamamos a atenção para a permanência do papel determinante da urbanização e das cidades na resolução de um grande número de problemas com que a Humanidade e cada indivíduo se vão confrontando: “O ar da cidade torna o homem livre”. Um planeta de cidades pode ajudar os humanos na senda da prosperidade e da felicidade.
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