JORNAL COMO FONTE: UMA DAS PONTAS DO ICEBERG NAS NARRATIVAS EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
No século XX, a relação entre História e fontes foi redimensionada A confluência com outras disciplinas possibilitou emergências e construções de novos materiais com possibilidades e probabilidades de serem abordados como fontes. Fonte passou a ser tudo que o historiador elege como possibilidade de...
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Universidade Federal de Uberlândia
2014-11-01
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doaj-a2890a36e3de427d96e33ecffa50c1132020-11-25T02:11:25ZporUniversidade Federal de UberlândiaCadernos de História da Educação1982-78062014-11-0113128175JORNAL COMO FONTE: UMA DAS PONTAS DO ICEBERG NAS NARRATIVAS EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃOBetânia de Oliveira Laterza RibeiroElizabeth Farias da SilvaMaria Aparecida Alves SilvaNo século XX, a relação entre História e fontes foi redimensionada A confluência com outras disciplinas possibilitou emergências e construções de novos materiais com possibilidades e probabilidades de serem abordados como fontes. Fonte passou a ser tudo que o historiador elege como possibilidade de análise, compreensão e interpretação. Na história da educação brasileira, o jornal se consolida cada vez mais como fonte, enfocado neste texto. O jornal como fonte se impôs porque registra o cotidiano escolar e veicula a voz de agentes da prática educacional (professores e alunos) e de teorias educacionais (estudiosos, pesquisadores, legisladores etc.), cujo discurso permite deixa entrever as dificuldades de articulação entre teoria e prática. Usar o jornal como fonte supõe leitura crítico-analítica e interpretativa de sua conexão e dimensão externa e interna mediante um diálogo entre pesquisador e fonte motivado por um problema de pesquisa e aguçado pela indagação. A relevância dessa fonte ao historiador da educação equivale à pertinência das indagações, assim como a abrangência da interpretação equivale ao grau de imaginação de quem pesquisa.http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/view/28175 |
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No século XX, a relação entre História e fontes foi redimensionada A confluência com outras disciplinas possibilitou emergências e construções de novos materiais com possibilidades e probabilidades de serem abordados como fontes. Fonte passou a ser tudo que o historiador elege como possibilidade de análise, compreensão e interpretação. Na história da educação brasileira, o jornal se consolida cada vez mais como fonte, enfocado neste texto. O jornal como fonte se impôs porque registra o cotidiano escolar e veicula a voz de agentes da prática educacional (professores e alunos) e de teorias educacionais (estudiosos, pesquisadores, legisladores etc.), cujo discurso permite deixa entrever as dificuldades de articulação entre teoria e prática. Usar o jornal como fonte supõe leitura crítico-analítica e interpretativa de sua conexão e dimensão externa e interna mediante um diálogo entre pesquisador e fonte motivado por um problema de pesquisa e aguçado pela indagação. A relevância dessa fonte ao historiador da educação equivale à pertinência das indagações, assim como a abrangência da interpretação equivale ao grau de imaginação de quem pesquisa. |
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