AVALIAÇÃO DO PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
A Doença Arterial Periférica (DAP) é resultado da doença aterosclerótica nos membros e na carótida. O índice tornozelo-braquial (ITB) e a medida do complexo médio-intimal (MCMI) nas carótidas são testes que estabelecem o diagnóstico de DAP, nos membros inferiores e nas carótidas, respectivamente, al...
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Faculdades Nova Esperança
2015-06-01
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doaj-a216b4b570974a4ab0c4d87bef5110cf2021-05-03T19:21:49ZengFaculdades Nova EsperançaRevista de Ciências da Saúde Nova Esperança1679-19832317-71602015-06-01131334110.17695/revcsnevol13n1p33 - 41469AVALIAÇÃO DO PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICAAugusto Cézar Lacerda BrasileiroMarina Dantas HenriqueArnaldo Moreira de Oliveira JúnioArleide Andrade de MedeirosAngélica Fernandes de LacerdaJulianna Maria Silva de AmorimA Doença Arterial Periférica (DAP) é resultado da doença aterosclerótica nos membros e na carótida. O índice tornozelo-braquial (ITB) e a medida do complexo médio-intimal (MCMI) nas carótidas são testes que estabelecem o diagnóstico de DAP, nos membros inferiores e nas carótidas, respectivamente, além de se relacionarem à ocorrência de eventos cardiovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil clínico dos pacientes portadores de DAP, diagnosticados através do ITB e da MCMI. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, do Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, sob o protocolo n° 426/2010. A coleta de dados foi realizada no período de maio a dezembro de 2011, com 118 pacientes (48 homens e 70 mulheres) do ambulatório especializado de cirurgia vascular do Hospital São Vicente de Paulo em João Pessoa – PB. Foram avaliados os pacientes entre 50 e 69 anos, portadores de diabetes ou tabagistas, e todos os pacientes acima de 70 anos, que aceitaram participar da pesquisa. O ITB ≤ 0,9 foi considerado anormal e a MCMI carotídea ≥ 1,5 mm foi definida como placa aterosclerótica. Variáveis numéricas foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney, enquanto as categóricas pelo quiquadrado ou teste de Fischer. O valor de p ≤ 0,05 foi considerado significativo. A prevalência de ITB ≤ 0,9 foi 29,7% e de MCMI ≥ 1,5 de 34,7%. A idade mostrou-se como importante fator de risco no surgimento da aterosclerose tanto nos membros inferiores (p=0,021) como nas carótidas (p=0,013). Não houve diferença quanto ao perfil clínico nos pacientes avaliados pelo ITB, entretanto, o tabagismo foi considerado estatisticamente significativo (p=0,038) na avaliação pela MCMI...https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/469aterosclerosedoença arterial periféricaultrassonografia doppler |
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A Doença Arterial Periférica (DAP) é resultado da doença aterosclerótica nos membros e na carótida. O índice tornozelo-braquial (ITB) e a medida do complexo médio-intimal (MCMI) nas carótidas são testes que estabelecem o diagnóstico de DAP, nos membros inferiores e nas carótidas, respectivamente, além de se relacionarem à ocorrência de eventos cardiovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil clínico dos pacientes portadores de DAP, diagnosticados através do ITB e da MCMI. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, do Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, sob o protocolo n° 426/2010. A coleta de dados foi realizada no período de maio a dezembro de 2011, com 118 pacientes (48 homens e 70 mulheres) do ambulatório especializado de cirurgia vascular do Hospital São Vicente de Paulo em João Pessoa – PB. Foram avaliados os pacientes entre 50 e 69 anos, portadores de diabetes ou tabagistas, e todos os pacientes acima de 70 anos, que aceitaram participar da pesquisa. O ITB ≤ 0,9 foi considerado anormal e a MCMI carotídea ≥ 1,5 mm foi definida como placa aterosclerótica. Variáveis numéricas foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney, enquanto as categóricas pelo quiquadrado ou teste de Fischer. O valor de p ≤ 0,05 foi considerado significativo. A prevalência de ITB ≤ 0,9 foi 29,7% e de MCMI ≥ 1,5 de 34,7%. A idade mostrou-se
como importante fator de risco no surgimento da aterosclerose tanto nos membros inferiores (p=0,021) como nas carótidas (p=0,013). Não houve diferença quanto ao perfil clínico nos pacientes avaliados pelo ITB, entretanto, o tabagismo foi considerado estatisticamente significativo (p=0,038) na avaliação pela MCMI... |
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