Estrutura trófica da ictiofauna em um reservatório do semiárido brasileiro
RESUMO O estabelecimento da estrutura trófica de peixes fornece informações sobre a autoecologia das espécies e seu papel no ecossistema, além de subsidiar práticas de conservação e manejo visando o uso sustentável das espécies nativas. Na região semiárida do Rio Grande do Norte existem poucos traba...
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Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
2016-01-01
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Series: | Iheringia: Série Zoologia |
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doaj-a1fe1ef868e840dea831013e1ddb938a2020-11-25T00:19:21ZengFundação Zoobotânica do Rio Grande do SulIheringia: Série Zoologia1678-47662016-01-01106010.1590/1678-4766e2016001S0073-47212016000100201Estrutura trófica da ictiofauna em um reservatório do semiárido brasileiroJônnata F. OliveiraAntonio L. N. Moraes-SegundoJosé L. C. NovaesRodrigo S. CostaJamillys S. FrançaDanielle PerettiRESUMO O estabelecimento da estrutura trófica de peixes fornece informações sobre a autoecologia das espécies e seu papel no ecossistema, além de subsidiar práticas de conservação e manejo visando o uso sustentável das espécies nativas. Na região semiárida do Rio Grande do Norte existem poucos trabalhos sobre a alimentação natural de peixes. Neste contexto, o presente estudo visou caracterizar a estrutura trófica da assembleia de peixes do reservatório de Santa Cruz, Apodi, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os peixes foram coletados em oitos pontos, nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de 2011. Após triagem, identificação e análise biométrica, os conteúdos estomacais ou intestinais foram analisados e, os itens alimentares identificados, utilizados para o cálculo das frequências de ocorrência e volumétrica cuja associação origina o Índice Alimentar (IAi). O maior consumo de um determinado item agrupou as espécies em cinco guildas tróficas, sendo os detritívoros/iliófagos, insetívoros e carcinófagos os mais abundantes entre os meses e pontos de coletas, em relação aos herbívoros e piscívoros. A elevada abundância de indivíduos nessas guildas pode ser explicada pelo caráter oportunista das espécies e, pela facilidade de captura e ingestão dos recursos, uma vez que detrito/sedimento, insetos e camarão são abundantes no ambiente estudado. Assim, o presente estudo forneceu informações sobre os itens que contribuem para as dietas das espécies, o que possibilitará inferir sobre as interações existentes, possibilitando no futuro entender a complexidade das relações tróficas e dar subsídios a práticas de manejo e conservação deste ambiente.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212016000100201&lng=en&tlng=enGuildas tróficasPeixesReservatório de Santa Cruz |
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RESUMO O estabelecimento da estrutura trófica de peixes fornece informações sobre a autoecologia das espécies e seu papel no ecossistema, além de subsidiar práticas de conservação e manejo visando o uso sustentável das espécies nativas. Na região semiárida do Rio Grande do Norte existem poucos trabalhos sobre a alimentação natural de peixes. Neste contexto, o presente estudo visou caracterizar a estrutura trófica da assembleia de peixes do reservatório de Santa Cruz, Apodi, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os peixes foram coletados em oitos pontos, nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de 2011. Após triagem, identificação e análise biométrica, os conteúdos estomacais ou intestinais foram analisados e, os itens alimentares identificados, utilizados para o cálculo das frequências de ocorrência e volumétrica cuja associação origina o Índice Alimentar (IAi). O maior consumo de um determinado item agrupou as espécies em cinco guildas tróficas, sendo os detritívoros/iliófagos, insetívoros e carcinófagos os mais abundantes entre os meses e pontos de coletas, em relação aos herbívoros e piscívoros. A elevada abundância de indivíduos nessas guildas pode ser explicada pelo caráter oportunista das espécies e, pela facilidade de captura e ingestão dos recursos, uma vez que detrito/sedimento, insetos e camarão são abundantes no ambiente estudado. Assim, o presente estudo forneceu informações sobre os itens que contribuem para as dietas das espécies, o que possibilitará inferir sobre as interações existentes, possibilitando no futuro entender a complexidade das relações tróficas e dar subsídios a práticas de manejo e conservação deste ambiente. |
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