Opacidade e produção de sentidos: atividade de linguagem e atividade de trabalho em diálogo
Sendo a linguagem constitutivamente dialógica,compreende-se também que ela é opaca, ou seja, sua dialogicidade mantém uma permanente inter-relação com discursos outros, nem sempre aparentes. Nas práticas linguageiras do trabalho, por conseguinte, essa opacidade também se faz presente, o que caracter...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2012-11-01
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doaj-a1fbf1106edf47778331cef39d218ebe2020-11-25T00:35:47ZengUniversidade Federal de Minas GeraisRevista de Estudos da Linguagem0104-05882237-20832012-11-011622223Opacidade e produção de sentidos: atividade de linguagem e atividade de trabalho em diálogoMaria da Glória Corrêa Di FantiCícero Augusto KurzSendo a linguagem constitutivamente dialógica,compreende-se também que ela é opaca, ou seja, sua dialogicidade mantém uma permanente inter-relação com discursos outros, nem sempre aparentes. Nas práticas linguageiras do trabalho, por conseguinte, essa opacidade também se faz presente, o que caracteriza a incompletude do trabalho, o seu caráter enigmático que, por sua vez, não permite, ao se analisar<br />determinada situação, apreender tudo que está em jogo. Considerando o trabalho em instituição bancária, este artigo tem o objetivo de analisar facetas da construção discursiva do sujeito bancário, procurando oferecer subsídios e, conseqüentemente, contribuir para a reflexão da sua prática profissional. A abordagem, que recorre à teoria dialógica<br />do discurso e a estudos sobre o trabalho, tem permitido discorrer sobre a relação entre opacidade e produção de sentidos e compreender aspectos da plurivocidade e singularidade do sujeito, bem como características da atividade bancária.http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2518Atividade de linguagem / de trabalhoSujeitoDialogicidadeAutoconfrontação |
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Sendo a linguagem constitutivamente dialógica,compreende-se também que ela é opaca, ou seja, sua dialogicidade mantém uma permanente inter-relação com discursos outros, nem sempre aparentes. Nas práticas linguageiras do trabalho, por conseguinte, essa opacidade também se faz presente, o que caracteriza a incompletude do trabalho, o seu caráter enigmático que, por sua vez, não permite, ao se analisar<br />determinada situação, apreender tudo que está em jogo. Considerando o trabalho em instituição bancária, este artigo tem o objetivo de analisar facetas da construção discursiva do sujeito bancário, procurando oferecer subsídios e, conseqüentemente, contribuir para a reflexão da sua prática profissional. A abordagem, que recorre à teoria dialógica<br />do discurso e a estudos sobre o trabalho, tem permitido discorrer sobre a relação entre opacidade e produção de sentidos e compreender aspectos da plurivocidade e singularidade do sujeito, bem como características da atividade bancária. |
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