POSTCOLONIALITY AND RESISTANCE IN EARLLOVELACE’S: The Wine of Astonishment and The Dragon Can’t Dance

É relativamente “seguro”, neste século 21, opinar que nenhum povo existiu sem uma história, mesmo em sociedades pré-industriais e predominantemente orais, ou que nenhuma cultura é estática. Mas não há muito tempo tempo atrás, dois terços do mundo estavam, de alguma forma, sob controle de outras pess...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mawuena Logan
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Maranhão 2014-03-01
Series:Revista Brasileira do Caribe
Subjects:
Online Access:http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2248
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Revista Brasileira do Caribe
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publisher Universidade Federal do Maranhão
series Revista Brasileira do Caribe
issn 1518-6784
1984-6169
publishDate 2014-03-01
description É relativamente “seguro”, neste século 21, opinar que nenhum povo existiu sem uma história, mesmo em sociedades pré-industriais e predominantemente orais, ou que nenhuma cultura é estática. Mas não há muito tempo tempo atrás, dois terços do mundo estavam, de alguma forma, sob controle de outras pessoas, “os edificadores de impérios”, que pensavam de modo diferente e tentaram dominar o “Outro”. Como em qualquer parte no mundo pós-colonial, a resistência a essa episteme hegemônica — um pensamento que gerou a escravidão, o colonialismo e o neo-colonialismo na África e na sua Diáspora — tomou muitas formas: tradições orais, práticas marciais, o sincretismo nas religiões africanas e a militância, que, entre outras coisas, são parte integral dessa tradição de resistência à tirania. Essa história de resistência coincide com o que foi referido como o “momento pós-colonial”, um espaço de transição, onde as culturas se encontram e divergem, onde as identidades são continuamente criadas e contestadas, atestando o dinamismo das culturas da Diáspora Africana. Este artigo visa mostrar como as obras The Wine of Astonishment e The Dragon Can’t Dance, de Earl Lovelace, criaram aquele momento de pós-colonialidade e resistência, desafiando qualquer noção preconcebida de uma cultura caribenha estática, e redefinem o sujeito pós-colonial em seus próprios termos. Palavras-chave: Literatura Caribenha. Identidade. Pós-colonialidade. Descolonização. Carnaval. Igreja Batista. Folclore. Resistência Resumen Es relativamente “seguro”, en este siglo 21, opinar que ningún pueblo existió sin historia. Todos tienen historia hasta las sociedades pre-industriales y predominantemente orales, también las culturas no son estáticas. Mas, em los tiempos pasados, dos tercios del mundo se encontraban, de alguna forma, bajo el control de otras personas, “los edificadores de imperios”, que pensaban de modo diferente e intentaron dominar el “Otro”. Como en cualquier parte en el mundo pós-colonial, la resistencia a ese pensamento hegemónico, un pensamiento que generó la esclavitud, el colonialismo y el neo-colonialismo en el Caribe, tomó muchas formas: tradiciones orales, prácticas marciales, el sincretismo en las religiones africanas y la militancia, que, entre otras cosas, son parte integral de esa tradición de resistência a la tiranía. Esa historia de resistência coincide con lo que fue referido como el “momento pós-colonial”, un espacio de transición, donde las culturas se encuentran y desencuentran, donde las identidades son contínuamente creadas y contestadas, testando el dinamismo de las culturas de la Diáspora Africana. Este artículo intenta mostrar como las obras The Wine of Astonishment e The Dragon Can’t Dance, de Earl Lovelace, crearon ese momento de pós-colonialidad y resistencia, desafiando cualquier noción preconcebida de una cultura caribeña estática, y redefinen el sujeto pós-colonial en sus propios términos. Palavras claves: Literatura Caribeña. Identidad. Pos-colonialidad. Descolonización. Carnaval. Iglesia Bautista. Folklore Abstract It is relatively ‘safe’, in this 21st century, to opine that no people ever existed without a history, even in predominantly oral and pre-industrial societies, or that no culture is static. But not too long ago, two-thirds of the world was once under some form of control of a people, “the empire builders,” who thought differently and sought to dominate the “Other.” As elsewhere in the postcolonial world, resistance to this hegemonic thinking, a thinking that gave birth to slavery, colonialism, and neo-colonialism in the Caribbean, took many forms: oral traditions, martial practices, syncretic African religions, and militancy, among other things, form an integral part of this tradition of resistance to tyranny. This history of resistance coincides with what has been referred to as a “postcolonial moment,” a liminal space, where cultures meet and diverge and where identities are continually created and contested, attesting to the dynamism of African Diasporic cultures. This paper endeavors to show how Lovelace’s The Wine of Astonishment and The Dragon Can’t Dance create that moment of postcoloniality and resistance that defies any preconceived notion of a static Caribbean culture, and redefine the postcolonial subject in his/her own terms. Key Words: Caribbean Literature. Identity. Postcoloniality. Decolonization. Carnival. Baptist Church. Folklore
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