Avaliação da resiliência socioeconómica municipal: procedimentos metodológicos aplicados a Portugal durante a crise (2008‑ 2013)
Tanto a magnitude como a recorrência dos episódios de crise desencadeados pós 2008, exigem novos referenciais para analisar os fatores e os contextos que (des)bloqueiam o progresso das comunidades. Avaliar a resiliência socioeconómica implica que se considerem as interações espaciais, temporais e s...
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2018-08-01
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doaj-a174cf9c01a8491ab7b2abe4359d80372021-08-03T00:19:36ZengCEGFinisterra - Revista Portuguesa de Geografia0430-50272182-29052018-08-015310810.18055/Finis11650Avaliação da resiliência socioeconómica municipal: procedimentos metodológicos aplicados a Portugal durante a crise (2008‑ 2013)Carlos de Almeida Gonçalves0Instituto de Geografia e Ordenamento do Território Tanto a magnitude como a recorrência dos episódios de crise desencadeados pós 2008, exigem novos referenciais para analisar os fatores e os contextos que (des)bloqueiam o progresso das comunidades. Avaliar a resiliência socioeconómica implica que se considerem as interações espaciais, temporais e setoriais conjugando os fatores que conferem persistência às trajetórias de desenvolvimento, com outros percussores de evolução e de transformação. Através da análise de 18 modelos que avaliam a resiliência territorial, desenvolvemos uma matriz de 22 indicadores organizada em 4 domínios (governância, estrutura urbana, económica e social), reproduzindo as dimensões socioeconómicas representativas. Quando aplicamos esta matriz aos municípios portugueses, considerando um período pré, e outro pós, início da crise de 2008, cartografamos um país vulnerável à crise e que perde potencial de desenvolvimento. A evolução entre pré e pós início da crise mostra o reforço da centralidade das áreas centrais e o aprofundamento da vulnerabilidade das periféricas. https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/11650 |
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Tanto a magnitude como a recorrência dos episódios de crise desencadeados pós 2008, exigem novos referenciais para analisar os fatores e os contextos que (des)bloqueiam o progresso das comunidades. Avaliar a resiliência socioeconómica implica que se considerem as interações espaciais, temporais e setoriais conjugando os fatores que conferem persistência às trajetórias de desenvolvimento, com outros percussores de evolução e de transformação. Através da análise de 18 modelos que avaliam a resiliência territorial, desenvolvemos uma matriz de 22 indicadores organizada em 4 domínios (governância, estrutura urbana, económica e social), reproduzindo as dimensões socioeconómicas representativas. Quando aplicamos esta matriz aos municípios portugueses, considerando um período pré, e outro pós, início da crise de 2008, cartografamos um país vulnerável à crise e que perde potencial de desenvolvimento. A evolução entre pré e pós início da crise mostra o reforço da centralidade das áreas centrais e o aprofundamento da vulnerabilidade das periféricas.
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