EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MIRADAS INTEGRATIVAS E RESTAURATIVAS: currículos educativos na Amazônia
As políticas públicas em Educação Ambiental são pensadas e elaboradas em contextos diversos, alguns deles bem distante da realidade amazônica. No entanto, é na escola que as normatizações curriculares, por meio de disputas e negociações, ganham certa aproximação aos atores sociais e, portanto, se “...
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Universidade Federal da Paraíba
2018-12-01
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doaj-a1571d12f1814779831f6d0a8999a3212020-11-25T03:27:45ZspaUniversidade Federal da ParaíbaRevista Espaço do Currículo1983-15792018-12-0131110.22478/ufpb.1983-1579.2018v3n11.4193725544EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MIRADAS INTEGRATIVAS E RESTAURATIVAS: currículos educativos na AmazôniaFrancisca Marli Rodrigues de Andrade0Universidade Federal Fluminense As políticas públicas em Educação Ambiental são pensadas e elaboradas em contextos diversos, alguns deles bem distante da realidade amazônica. No entanto, é na escola que as normatizações curriculares, por meio de disputas e negociações, ganham certa aproximação aos atores sociais e, portanto, se “materializam” na vida cotidiana. Nesse sentido, a escola constitui-se enquanto espaçotemposocial no qual saberes e práticas ambientais são confrontadas diariamente. É nesse espaçotempo que os docentes são desafiados a dialogar com a realidade, recorrer às lógicas integrativas e restaurativas para contextualizar a história, a cultura e a vida amazônica. Logo, o desafio persiste em integrar ao currículo a experiência social da comunidade e, desta forma, desestabilizar a padronização curricular. Pensar essa experiência social supõe (re)conhecer as práticas educativas escolares que ressignificam a Educação Ambiental nos currículos das escolas na Amazônia brasileira, em particular, na rede municipal de Castanhal-Pará. Nos desdobramentos metodológicos adotamos as contribuições da pesquisa qualitativa, precisamente da Teoria das Representações Sociais (TRS) na sua abordagem etnográfica. Recorremos ao questionário, complementado por dois grupos de discussão e pela observação para coletar as informações da pesquisa, na qual participaram 121 docentes. Os resultados mais significativos indicam que a abordagem da Educação Ambiental é orientada, principalmente, pelas concepções naturalistas de ambiente. Revelam, também, um movimento social entre os docentes que questionam essas concepções e, portanto, reivindicam outras lógicas frente ao currículo e aos desafios ambientais inerentes à região. https://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/41937 |
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As políticas públicas em Educação Ambiental são pensadas e elaboradas em contextos diversos, alguns deles bem distante da realidade amazônica. No entanto, é na escola que as normatizações curriculares, por meio de disputas e negociações, ganham certa aproximação aos atores sociais e, portanto, se “materializam” na vida cotidiana. Nesse sentido, a escola constitui-se enquanto espaçotemposocial no qual saberes e práticas ambientais são confrontadas diariamente. É nesse espaçotempo que os docentes são desafiados a dialogar com a realidade, recorrer às lógicas integrativas e restaurativas para contextualizar a história, a cultura e a vida amazônica. Logo, o desafio persiste em integrar ao currículo a experiência social da comunidade e, desta forma, desestabilizar a padronização curricular. Pensar essa experiência social supõe (re)conhecer as práticas educativas escolares que ressignificam a Educação Ambiental nos currículos das escolas na Amazônia brasileira, em particular, na rede municipal de Castanhal-Pará. Nos desdobramentos metodológicos adotamos as contribuições da pesquisa qualitativa, precisamente da Teoria das Representações Sociais (TRS) na sua abordagem etnográfica. Recorremos ao questionário, complementado por dois grupos de discussão e pela observação para coletar as informações da pesquisa, na qual participaram 121 docentes. Os resultados mais significativos indicam que a abordagem da Educação Ambiental é orientada, principalmente, pelas concepções naturalistas de ambiente. Revelam, também, um movimento social entre os docentes que questionam essas concepções e, portanto, reivindicam outras lógicas frente ao currículo e aos desafios ambientais inerentes à região.
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