Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização
Jürgen Habermas criticou Alfred Schutz de maneira seminal. Este artigo traça tal divergência até a diferença na conceitualização de idealização. A teoria social de Schutz é baseada em “tipos” enquanto idealizações com uma dinâmica inerente, enquanto a teoria social de Habermas é baseada em “regras”...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2017-01-01
|
Series: | Civitas - Revista de Ciências Sociais |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/27866/16275 |
id |
doaj-a148a1eaf0f6418499964afcf7c5b7e2 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-a148a1eaf0f6418499964afcf7c5b7e22021-03-08T23:06:52ZporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Civitas - Revista de Ciências Sociais1984-72892017-01-01173411434000487470Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealizaçãoStrassheim, JanJürgen Habermas criticou Alfred Schutz de maneira seminal. Este artigo traça tal divergência até a diferença na conceitualização de idealização. A teoria social de Schutz é baseada em “tipos” enquanto idealizações com uma dinâmica inerente, enquanto a teoria social de Habermas é baseada em “regras” idealmente estáveis. Primeiramente, um modelo de regra de comunicação linguística é avaliado de acordo com análises da linguística, da filosofia e da sociologia da linguagem. É constatado que um modelo falha em alcançar seu objetivo teórico de explicar a comunicação linguística. Regras de linguagem hipotéticas, portanto, não explicariam nossa compreensão intuitiva de conteúdos proposicionais mínimos expressos em enunciados. As regras seriam tanto insuficientes quanto incertas em todas as instâncias do uso da linguagem. Neste contexto, a relação entre linguagem e “mundo-da-vida” é reavaliada. Um mundo-da-vida não pode ser constituído sobre um modelo de linguagem, nem mesmo suplementar tal modelo a fim de preservá-lo. Diferentemente de um modelo, Schutz reivindica que linguagem e mundo-da-vida estão interconectados e estruturados em “tipos” que podem acomodar a flexibilidade e a precisão da comunicação linguística. Embora seja necessário o aprofundamento da pesquisa, as conclusões apontam que a fenomenologia tem sido indevidamente negligenciada pela filosofia social, e deveria receber maior atenção, assim como tem recebido na sociologiahttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/27866/16275teoria da comunicaçãofilosofia social |
collection |
DOAJ |
language |
Portuguese |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Strassheim, Jan |
spellingShingle |
Strassheim, Jan Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização Civitas - Revista de Ciências Sociais teoria da comunicação filosofia social |
author_facet |
Strassheim, Jan |
author_sort |
Strassheim, Jan |
title |
Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização |
title_short |
Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização |
title_full |
Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização |
title_fullStr |
Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização |
title_full_unstemmed |
Language and lifeworld: Schutz and Habermas on idealization = Linguagem e mundo-da-vida: Schutz e Habermas sobre idealização |
title_sort |
language and lifeworld: schutz and habermas on idealization = linguagem e mundo-da-vida: schutz e habermas sobre idealização |
publisher |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) |
series |
Civitas - Revista de Ciências Sociais |
issn |
1984-7289 |
publishDate |
2017-01-01 |
description |
Jürgen Habermas criticou Alfred Schutz de maneira seminal. Este artigo traça tal divergência até a diferença na conceitualização de idealização. A teoria social de Schutz é baseada em “tipos” enquanto idealizações com uma dinâmica inerente, enquanto a teoria social de Habermas é baseada em “regras” idealmente estáveis. Primeiramente, um modelo de regra de comunicação linguística é avaliado de acordo com análises da linguística, da filosofia e da sociologia da linguagem. É constatado que um modelo falha em alcançar seu objetivo teórico de explicar a comunicação linguística. Regras de linguagem hipotéticas, portanto, não explicariam nossa compreensão intuitiva de conteúdos proposicionais mínimos expressos em enunciados. As regras seriam tanto insuficientes quanto incertas em todas as instâncias do uso da linguagem. Neste contexto, a relação entre linguagem e “mundo-da-vida” é reavaliada. Um mundo-da-vida não pode ser constituído sobre um modelo de linguagem, nem mesmo suplementar tal modelo a fim de preservá-lo. Diferentemente de um modelo, Schutz reivindica que linguagem e mundo-da-vida estão interconectados e estruturados em “tipos” que podem acomodar a flexibilidade e a precisão da comunicação linguística. Embora seja necessário o aprofundamento da pesquisa, as conclusões apontam que a fenomenologia tem sido indevidamente negligenciada pela filosofia social, e deveria receber maior atenção, assim como tem recebido na sociologia |
topic |
teoria da comunicação filosofia social |
url |
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/27866/16275 |
work_keys_str_mv |
AT strassheimjan languageandlifeworldschutzandhabermasonidealizationlinguagememundodavidaschutzehabermassobreidealizacao |
_version_ |
1714794049800503296 |