Time to left ventricular reverse remodeling after cardiac resynchronization therapy: Better late than never

Introduction: Left ventricular reverse remodeling (LVRR), defined as reduction of end-diastolic and end-systolic dimensions and improvement of ejection fraction, is associated with the prognostic implications of cardiac resynchronization therapy (CRT). The time course of LVRR remains poorly characte...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: André Viveiros Monteiro, Mário Martins Oliveira, Pedro Silva Cunha, Manuel Nogueira da Silva, Joana Feliciano, Luísa Branco, Pedro Rio, Ricardo Pimenta, Ana Sofia Delgado, Rui Cruz Ferreira
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2016-03-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition)
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2174204916000520
Description
Summary:Introduction: Left ventricular reverse remodeling (LVRR), defined as reduction of end-diastolic and end-systolic dimensions and improvement of ejection fraction, is associated with the prognostic implications of cardiac resynchronization therapy (CRT). The time course of LVRR remains poorly characterized. Nevertheless, it has been suggested that it occurs ≤6 months after CRT. Objective: To characterize the long-term echocardiographic and clinical evolution of patients with LVRR occurring >6 months after CRT and to identify predictors of a delayed LVRR response. Methods: A total of 127 consecutive patients after successful CRT implantation were divided into three groups according to LVRR response: Group A, 19 patients (15%) with LVRR after >6 months (late LVRR); Group B, 58 patients (46%) with LVRR before 6 months (early LVRR); and Group C, 50 patients (39%) without LVRR during follow-up (no LVRR). Results: The late LVRR group was older, more often had ischemic etiology and fewer patients were in NYHA class ≤II. Overall, group A presented LVRR between group B and C. This was also the case with the percentage of clinical response (68.4% vs. 94.8% vs. 38.3%, respectively, p<0.001), and hospital readmissions due to decompensated heart failure (31.6% vs. 12.1% vs. 57.1%, respectively, p<0.001). Ischemic etiology (OR 0.044; p=0.013) and NYHA functional class <III (OR 0.056; p=0.063) were the variables with the highest predictive value for late LVRR. Conclusions: Late LVRR has better clinical and echocardiographic outcomes than no LVRR, although with a suboptimal response compared to the early LVRR population. Ischemic etiology and NYHA functional class <III are predictors of late LVRR. Resumo: Introdução: A remodelagem inversa do ventrículo esquerdo (RIVE), definida pela redução das dimensões telediastólicas e telessistólicas e pela melhoria da fração de ejeção, tem sido associada às implicações prognósticas da terapia de ressincronização cardíaca (TRC). A evolução temporal da RIVE permanece um processo pouco caracterizado. No entanto, tem sido sugerido que ocorrerá num período ≤6 meses após TRC. Objetivos: Caracterizar a longo prazo a evolução ecocardiográfica e clínica dos pacientes (P) com evidência de RIVE, num período >6 meses após TRC, e identificar preditores de uma resposta de RIVE tardia. Métodos: Cento e vinte e sete P consecutivos, após implantação bem-sucedida de TRC, foram divididos em três grupos, de acordo com a resposta de RIVE: grupo A, 19P (15%) com RIVE após seis meses (RIVE tardia); grupo B, 58P (46%) com RIVE antes dos seis meses (RIVE precoce) e grupo C, 50P (39%) sem RIVE durante o follow-up (sem RIVE). Resultados: O grupo da RIVE tardia era mais velho, tinha mais etiologia isquémica e menos P em classe NYHA≥III. Globalmente, o grupo A apresentou um grau de RIVE entre os grupos B e C. O mesmo ocorreu em relação ao grau da resposta clínica (68,4 versus 94,8 versus 38,3%, respetivamente, p<0,001) e às readmissões hospitalares por descompensação da insuficiência cardíaca (31,6 versus 12,1 versus 57,1%, respetivamente, p<0,001). A etiologia isquémica (OR 0,044; p=0,013) e a classe funcional <III (OR 0,056; p=0,063) foram as variáveis com maior valor preditor para a ocorrência de RIVE tardia. Conclusões: A RIVE tardia tem uma melhor resposta clínica e ecocardiográfica do que a ausência de RIVE, embora com uma resposta subótima, quando comparada com a população com RIVE precoce. A etiologia isquémica e uma classe NYHA <III foram preditores de RIVE tardia. Keywords: Cardiac resynchronization therapy, Left ventricular reverse remodeling, Time course, Palavras-chave: Terapêutica de ressincronização cardíaca, Remodelagem inversa do ventrículo esquerdo, Evolução temporal
ISSN:2174-2049