Summary: | A discussão sobre a valorização da cultura do campo e a introdução de conhecimentos considerados especificamente campesinos nos currículos escolares mobilizou estudiosos(as) que se dedicam a discutir a questão da educação do campo. Essa discussão levanta polêmicas sobre a dicotomia campo-cidade e sobre a necessidade ou não de currículos diferenciados para esse público. Há, por um lado, defesa de que as pessoas do campo precisam de um currículo com conhecimentos específicos, diferente dos demais existentes. Por outro, há quem defenda que é preciso mudar o currículo de todos e não somente o endereçado às pessoas do campo. Este artigo discute o que os estudos sobre educação do campo no Brasil vêm dizendo sobre as questões curriculares; que críticas fazem aos currículos existentes; que demandas relativas ao currículo fazem; e que tipo de formação demanda que seja dada às pessoas que vivem no campo. Analisou-se para isso artigos sobre educação do campo no Brasil em sete revistas de Educação no período de 1987 a 2009 e os trabalhos sobre a temática apresentados na ANPEd
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