Summary: | Pretendemos problematizar como experiências inscritas no âmbito da reportagem, as quais objetivam representar corpos femininos não normativos por meio de uma abordagem autorreflexiva e posicionada, podem dialogar com a noção de reconhecimento antipredicativo. A partir de comentários sobre a obra Presos que menstruam, escrita por Nana Queiroz, cuja perspectiva é marcadamente feminista, iremos discorrer sobre sua ação política no âmbito de um reconhecimento transformativo e desidentitário, sobre a importância de desnaturalizar a generificação violenta dos corpos e sobre os inevitáveis limites destes esforços no campo jornalístico.
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