Sylvia Plath, Cláudia Roquette-Pinto e os limites da escrita: uma poética do autoaniquilamento.
A partir da análise comparativa da poética de Sylvia Plath e de Claudia Roquette-Pinto, unidas aqui por relação referencial bem como por certo anacronismo, este artigo pretende pensar a construção de uma linguagem que atravessa o tema e a materialidade do corpo, do feminino e da morte. O suicídio,...
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Universidade de São Paulo
2019-04-01
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Series: | Revista Criação & Crítica |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/152202 |
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doaj-a0c1c8185ac148d49342e1d46e6d6eac2020-11-25T03:49:50ZspaUniversidade de São PauloRevista Criação & Crítica1984-11242019-04-012310.11606/issn.1984-1124.v23i23p89-102Sylvia Plath, Cláudia Roquette-Pinto e os limites da escrita: uma poética do autoaniquilamento.Aline Leal Barbosa0Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro A partir da análise comparativa da poética de Sylvia Plath e de Claudia Roquette-Pinto, unidas aqui por relação referencial bem como por certo anacronismo, este artigo pretende pensar a construção de uma linguagem que atravessa o tema e a materialidade do corpo, do feminino e da morte. O suicídio, na vida e na poética de Sylvia Plath, serve como chave de análise, ora refutada ora apresentada, para se pensar essa escrita obscura, realizada numa espécie de “zona de sombra” entre o dizível e o indizível, no contato com as margens da vida, que vai recair sobre os extremos da linguagem. Nomes como Van Gogh, Antonin Artaud, Anne Sexton, Ana Cristina César, entre outros, são também evocados neste artigo como desagregadores de instituições, como a própria linguagem. http://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/152202 |
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Aline Leal Barbosa |
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A partir da análise comparativa da poética de Sylvia Plath e de Claudia Roquette-Pinto, unidas aqui por relação referencial bem como por certo anacronismo, este artigo pretende pensar a construção de uma linguagem que atravessa o tema e a materialidade do corpo, do feminino e da morte. O suicídio, na vida e na poética de Sylvia Plath, serve como chave de análise, ora refutada ora apresentada, para se pensar essa escrita obscura, realizada numa espécie de “zona de sombra” entre o dizível e o indizível, no contato com as margens da vida, que vai recair sobre os extremos da linguagem. Nomes como Van Gogh, Antonin Artaud, Anne Sexton, Ana Cristina César, entre outros, são também evocados neste artigo como desagregadores de instituições, como a própria linguagem.
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