Trabalho Docente e as Influências de Forças Coercitivas : um Estudo em uma Universidade Privada
O ambiente educacional superior tem enfrentado inúmeras mudanças, que marcam várias transformações no âmbito do ensino e da aprendizagem, exigindo assim, principalmente dos docentes, novos posicionamentos frente às influências das forças coercitivas relacionadas aos órgãos reguladores (MEC), mercado...
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Universidade Federal da Paraíba
2019-03-01
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doaj-a0a7b23daa3c4ae6af33316c5cb19d7c2020-11-25T03:52:04ZengUniversidade Federal da ParaíbaTeoria e Prática em Administração2238-104X2019-03-019110.21714/2238-104X2019v9i1-37140Trabalho Docente e as Influências de Forças Coercitivas : um Estudo em uma Universidade PrivadaCarla FacanhaMônica TassignyMarcos LimaFabiana BizarriaO ambiente educacional superior tem enfrentado inúmeras mudanças, que marcam várias transformações no âmbito do ensino e da aprendizagem, exigindo assim, principalmente dos docentes, novos posicionamentos frente às influências das forças coercitivas relacionadas aos órgãos reguladores (MEC), mercado e cliente. Este estudo teve, como objetivo geral, identificar e descrever como as forças coercitivas exercem influência sobre o trabalho. O estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa qualitativa e os dados foram coletados por meio de duas técnicas: grupo focal e entrevista. No grupo focal, 11 docentes dos cursos do Centro de Ciências e Comunicação e Gestão (CCG) participaram, expressando suas percepções relacionadas às forças coercitivas por meio de discussão em grupo. A entrevista semiestruturada foi realizada com 4 coordenadores de cursos do CCG. Dentre os estudos na área, este faz-se original por associar a temática “trabalho docente e teoria institucional” e também pela escolha de duas técnicas e dois públicos distintos, possibilitando um maior aprofundamento dentro de duas visões distintas do fenômeno das influências das forças coercitivas sobre o trabalho docente. Os resultados evidenciaram percepções distintas entre os grupos de professores e os de coordenadores, com relação às influências das forças coercitivas: dos órgãos reguladoras, do mercado e do cliente; sobre o trabalho docente. Essas percepções distintas reforçaram reações antagônicas de conflito e de integração, quando analisadas as relações entre as mesmas. Desse modo, evidenciou-se que os docentes apresentaram percepções mais negativas em relação às forças coercitivas, enquanto os coordenadores consideraram mais positivas, na medida que as reconheceram como meio de regulamentação e alinhamento do ambiente institucional de educação superior, reforçando assim o entendimento da teoria institucional com o conceito isomórfico.https://periodicos.ufpb.br/index.php/tpa/article/view/37140Trabalho docente. Forças coercitivas. Teoria institucional |
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O ambiente educacional superior tem enfrentado inúmeras mudanças, que marcam várias transformações no âmbito do ensino e da aprendizagem, exigindo assim, principalmente dos docentes, novos posicionamentos frente às influências das forças coercitivas relacionadas aos órgãos reguladores (MEC), mercado e cliente. Este estudo teve, como objetivo geral, identificar e descrever como as forças coercitivas exercem influência sobre o trabalho. O estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa qualitativa e os dados foram coletados por meio de duas técnicas: grupo focal e entrevista. No grupo focal, 11 docentes dos cursos do Centro de Ciências e Comunicação e Gestão (CCG) participaram, expressando suas percepções relacionadas às forças coercitivas por meio de discussão em grupo. A entrevista semiestruturada foi realizada com 4 coordenadores de cursos do CCG. Dentre os estudos na área, este faz-se original por associar a temática “trabalho docente e teoria institucional” e também pela escolha de duas técnicas e dois públicos distintos, possibilitando um maior aprofundamento dentro de duas visões distintas do fenômeno das influências das forças coercitivas sobre o trabalho docente. Os resultados evidenciaram percepções distintas entre os grupos de professores e os de coordenadores, com relação às influências das forças coercitivas: dos órgãos reguladoras, do mercado e do cliente; sobre o trabalho docente. Essas percepções distintas reforçaram reações antagônicas de conflito e de integração, quando analisadas as relações entre as mesmas. Desse modo, evidenciou-se que os docentes apresentaram percepções mais negativas em relação às forças coercitivas, enquanto os coordenadores consideraram mais positivas, na medida que as reconheceram como meio de regulamentação e alinhamento do ambiente institucional de educação superior, reforçando assim o entendimento da teoria institucional com o conceito isomórfico. |
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