Efeito da presença ou não do bezerro sobre o comportamento ingestivo de vacas leiteiras em pastejo de "Brachiaria decumbens"

O conhecimento do comportamento ingestivo dos bovinos leiteiros pode ser utilizado pelos produtores, de forma que venha a maximizar a produtividade. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar o comportamento ingestivo de vacas ¾ Holandês x ¼ Zebu em pastagem de Brachiaria decumbens em diferentes...

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Bibliographic Details
Main Authors: Aracele Prates de Oliveira, Gleidson Giordano Pinto de Carvalho, Ivanor Nunes do Prado, Robério Rodrigues Silva, Vitor Visintin Silva de Almeida, Danilo Ribeiro de Souza
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal da Bahia 2007-05-01
Series:Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal
Subjects:
Online Access:http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/article/view/727
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spelling doaj-a0a4369c27294ab49e6c6299c36afa622020-11-24T23:08:33ZengUniversidade Federal da BahiaRevista Brasileira de Saúde e Produção Animal1519-99402007-05-0181Efeito da presença ou não do bezerro sobre o comportamento ingestivo de vacas leiteiras em pastejo de "Brachiaria decumbens"Aracele Prates de OliveiraGleidson Giordano Pinto de CarvalhoIvanor Nunes do PradoRobério Rodrigues SilvaVitor Visintin Silva de AlmeidaDanilo Ribeiro de SouzaO conhecimento do comportamento ingestivo dos bovinos leiteiros pode ser utilizado pelos produtores, de forma que venha a maximizar a produtividade. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar o comportamento ingestivo de vacas ¾ Holandês x ¼ Zebu em pastagem de Brachiaria decumbens em diferentes estágios de lactação com e sem a presença do bezerro. Foram utilizadas 10 vacas mestiças ¾ Holandês x ¼ Zebu com peso corporal médio de 450 kg. O experimento foi conduzido na Fazenda Princesa do Mateiro no município de Ribeirão do Largo no estado da Bahia no mês de junho de 2006. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado e medidas repetidas, com 5 vacas por tratamento. Os tratamentos foram: Vacas com menos de 5 meses de lactação e bezerro ao pé e Vacas com mais de 5 meses de lactação sem bezerro ao pé. Cada animal foi observado a cada 10 minutos de intervalo conforme metodologia descrita por Silva et. al (2004) no modelo Scan sampling. Os tempos de pastejo dos animais que não tinham o bezerro ao pé foram estatisticamente superiores (P<0,05) aos que contavam com a presença do bezerro. Os tempos de ruminação não foram afetados (P>0,05). Os tempos de ócio apresentaram comportamento inverso ao tempo de pastejo, sendo maior (P<0,05). O NPP e NPR não foram afetados (P>0,05) pela presença do bezerro. O NPO apresentou diferença significativa (P<0,05), sendo superior nos animais que estavam acompanhados pelos bezerros. A variável TPP sofreu efeito de tratamento (P<0,05), TPR e TPO não foram afetados (P>0,05) pela presença ou não do bezerro. O TMT diferiu entre os tratamentos (P<0,05), apresentando-se mais elevado nos animais que estavam desacompanhados dos bezerros. Não houve efeito (P>0,05) para TBR, NMBR e NBR. A presença dos bezerros junto às vacas no manejo tradicional pode afetar o tempo de pastejo em detrimento de um maior tempo destinado ao acompanhamento da cria e fornecimento do leite, tempo este em que o animal permanece em ócio.http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/article/view/727PastejoRuminação
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