ESCALA DE RINGELMANN COMO MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA FUMAÇA EMITIDA PELA FROTA DE ÔNIBUS URBANO DE PORTO VELHO - RO

A Organização Mundial de Saúde aponta o material particulado presente na fumaça como sendo um dos principais responsáveis por enfermidades relacionadas ao sistema respiratório. Entre as fontes móveis de poluição se encontram os veículos automotores, como os ônibus urbanos. Este trabalho avaliou o gr...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Robison Costa de Souza, Márcio Felisberto da Silva, Eloíza Elena Della Justina
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2016-09-01
Series:Caminhos de Geografia
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/30984
Description
Summary:A Organização Mundial de Saúde aponta o material particulado presente na fumaça como sendo um dos principais responsáveis por enfermidades relacionadas ao sistema respiratório. Entre as fontes móveis de poluição se encontram os veículos automotores, como os ônibus urbanos. Este trabalho avaliou o grau de cor da fumaça emitida pelos ônibus urbanos de Porto Velho, pelo método da escala de Ringelmann, amplamente utilizado e regulamentado por diversos órgãos ambientais brasileiros. Sua metodologia consiste em comparar a cor da fumaça emita pelos ônibus, com as cores pré-definidas no cartão. Para elaborar o mapa de representação espacial com a concentração da poluição nos bairros foram criados arquivos vetoriais, onde cada aferição realizada em campo ficou sendo representada por meio de um ponto e representadas em cinco categorias, cada cor representou um dos cinco níveis na escala de Ringelmann. Em Porto Velho operam duas empresas de ônibus urbanos, foram avaliados 59 ônibus, em 9 pontos finais. Nos resultados constatou-se que 28,89% estão fora dos padrões aceitáveis pela legislação (níveis 3, 4 e 5 na escala). O mapa mostra concentração na avenida Sete de Setembro, no centro da cidade, principal área atingida pelas descargas dos veículos, portanto de maior vulnerabilidade a doenças respiratórias.
ISSN:1678-6343