Early treatment improves urodynamic prognosis in neurogenic voiding dysfunction: 20 years of experience

Objective: To evaluate the association between early treatment and urodynamic improvement in pediatric and adolescent patients with neurogenic bladder. Methodology: Retrospective longitudinal and observational study (between 1990 and 2013) including patients with neurogenic bladder and myelomeningoc...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lucia M. Costa Monteiro, Glaura O. Cruz, Juliana M. Fontes, Eliane T.R.C. Vieira, Eloá N. Santos, Grace F. Araújo, Eloane G. Ramos
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2017-07-01
Series:Jornal de Pediatria
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0021755717303029
Description
Summary:Objective: To evaluate the association between early treatment and urodynamic improvement in pediatric and adolescent patients with neurogenic bladder. Methodology: Retrospective longitudinal and observational study (between 1990 and 2013) including patients with neurogenic bladder and myelomeningocele treated based on urodynamic results. The authors evaluated the urodynamic follow-up (bladder compliance and maximum bladder capacity and pressure) considering the first urodynamic improvement in two years as the outcome variable and early referral as the exposure variable, using a descriptive and multivariate analysis with logistic regression model. Results: Among 230 patients included, 52% had an early referral. The majority were diagnosed as overactive bladder with high bladder pressure (≥40 cm H2O) and low bladder compliance (3 mL/cmH2O) and were treated with oxybutynin and intermittent catheterization. Urodynamic follow-up results showed 68% of improvement at the second urodynamic examination decreasing bladder pressure and increasing bladder capacity and compliance. The percentage of incontinence and urinary tract infections decreased over treatment. Early referral (one-year old or less) increased by 3.5 the probability of urodynamic improvement in two years (95% CI: 1.81–6.77). Conclusion: Treatment onset within the first year of life improves urodynamic prognosis in patients with neurogenic bladder and triplicates the probability of urodynamic improvement in two years. The role of neonatologists and pediatricians in early referral is extremely important. Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre tratamento precoce e melhora urodinâmica em pacientes pediátricos e adolescentes portadores de bexiga neurogênica. Metodologia: Estudo observacional longitudinal retrospectivo (entre 1990-2013) em pacientes com bexiga neurogênica e mielomeningocele tratados com base no diagnóstico urodinâmico. Avaliamos a evolução urodinâmica (complacência, capacidade e pressão vesical) considerando primeira melhora urodinâmica em até dois anos como variável desfecho e encaminhamento precoce (primeira urodinâmica até um ano de vida) como exposição. Foi realizada análise descritiva e multivariada com modelo de regressão logística. Resultados: Entre 230 pacientes incluídos 52% foram encaminhados precocemente. A maioria tinha bexiga hiperativa com pressão maior que 40 cmH2O, complacência abaixo de 3 ml/cmH2O e foitratadacom oxibutinina e cateterismo intermitente. Na evolução urodinâmica, 68% apresentou melhora já no segundo exame com redução da pressão e aumento da capacidade e da complacência vesical. O percentual de incontinência e infecção urinária diminuiu ao longo do tratamento. O encaminhamento precoce aumentou 3,5 vezes a probabilidade de melhora urodinâmica até dois anos em relação aos encaminhados após o primeiro ano de idade (CI95% 1,81-6,77). Conclusão: Tratar no primeiro ano de vida melhora o prognóstico urodinâmico de pacientes com bexiga neurogênica, triplicando a probabilidade de melhora urodinâmica em até dois anos. A atuação do neonatologista e do pediatra, reconhecendo e encaminhando o paciente precocemente para o diagnóstico é extremamente importante. Keywords: Urinary incontinence, Neurogenic bladder, Urodynamics, Treatment, Kidney failure, Follow-up, Palavras-chave: Incontinência urinária, Bexiga neurogênica, Urodinâmica, Tratamento, Insuficiência renal, Seguimento
ISSN:0021-7557