Fatores associados para potenciais interações medicamentosas clinicamente significantes em terapia intensiva adulto
Modelo do estudo: Estudo transversal. Objetivo: caracterizar as interações medicamentosas potenciais (IMp) maiores e contraindicadas em terapia intensiva adulto e determinar sua prevalência, medicamentos e fatores associados à exposição dessas interações. Métodos: a amostra foi composta por 309 pac...
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Universidade de São Paulo
2020-12-01
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Series: | Medicina |
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doaj-a08b6da9145940788e8e710fa61486832021-02-02T16:04:13ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622020-12-01534Fatores associados para potenciais interações medicamentosas clinicamente significantes em terapia intensiva adultoJuliano Teixeira Moraes0Juliana Moreira Maia1Olívia Maria Trindade2Luiz Alberto Oliveira3Cristina Sanches4Danilo Donizetti Trevisan5Universidade Federal de São João del-ReiUniversidade Federal de São João del-ReiUniversidade Federal de São João del-ReiUniversidade Federal de São João del-ReiUniversidade Federal de São João del-ReiUniversidade Federal de São João del-Rei Modelo do estudo: Estudo transversal. Objetivo: caracterizar as interações medicamentosas potenciais (IMp) maiores e contraindicadas em terapia intensiva adulto e determinar sua prevalência, medicamentos e fatores associados à exposição dessas interações. Métodos: a amostra foi composta por 309 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto de um hospital da Região Centro-Oeste de Minas Gerais, Brasil. Os dados demográficos-clínicos e perfil medicamentoso foram coletados, prospectivamente. As IMp foram caracterizadas pela base Micromedex 2.0 quanto à gravidade, prevalência e implicação clínica. Realizaram-se análises descritivas para as variáveis qualitativas e contínuas. Modelos Lineares Generalizados com distribuição Gama e Poisson foram utilizados para avaliar a relação entre um conjunto de variáveis independentes e a prevalência de IMp maiores e contraindicadas (p<0.05). Resultados: Um total de 81,8% (n=251) foi exposto a, no mínimo, uma IMp maior ou contraindicada. Mais de um terço (37,4%) destes participantes foram expostos a seis ou mais IMp. Medicamentos com ação no sistema nervoso colaboraram para maior probabilidade de IMp maiores e/ou contraindicadas. Pessoas idosas (p=0,006), do sexo masculino (p=0,028) e polimedicadas (<0,001) tiveram maior probabilidade de serem expostas ao menos a uma IMp maior ou contraindicada. Conclusão: Interações medicamentosas potenciais maiores e contraindicadas apresentaram alta frequência. Pessoas idosas, do sexo masculino e polimedicadas foram mais expostas às IMp maiores e/ou contraindicadas. É importante que profissionais da saúde conheçam os riscos e potenciais eventos adversos relacionados às IMp maiores e contraindicadas, para que sejam implementadas medidas para promoção da segurança do paciente. https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/172186Interações de MedicamentosEventos Adversos Unidade de Terapia IntensivaCuidados CríticosSegurança do Paciente |
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Modelo do estudo: Estudo transversal. Objetivo: caracterizar as interações medicamentosas potenciais (IMp) maiores e contraindicadas em terapia intensiva adulto e determinar sua prevalência, medicamentos e fatores associados à exposição dessas interações. Métodos: a amostra foi composta por 309 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto de um hospital da Região Centro-Oeste de Minas Gerais, Brasil. Os dados demográficos-clínicos e perfil medicamentoso foram coletados, prospectivamente. As IMp foram caracterizadas pela base Micromedex 2.0 quanto à gravidade, prevalência e implicação clínica. Realizaram-se análises descritivas para as variáveis qualitativas e contínuas. Modelos Lineares Generalizados com distribuição Gama e Poisson foram utilizados para avaliar a relação entre um conjunto de variáveis independentes e a prevalência de IMp maiores e contraindicadas (p<0.05). Resultados: Um total de 81,8% (n=251) foi exposto a, no mínimo, uma IMp maior ou contraindicada. Mais de um terço (37,4%) destes participantes foram expostos a seis ou mais IMp. Medicamentos com ação no sistema nervoso colaboraram para maior probabilidade de IMp maiores e/ou contraindicadas. Pessoas idosas (p=0,006), do sexo masculino (p=0,028) e polimedicadas (<0,001) tiveram maior probabilidade de serem expostas ao menos a uma IMp maior ou contraindicada. Conclusão: Interações medicamentosas potenciais maiores e contraindicadas apresentaram alta frequência. Pessoas idosas, do sexo masculino e polimedicadas foram mais expostas às IMp maiores e/ou contraindicadas. É importante que profissionais da saúde conheçam os riscos e potenciais eventos adversos relacionados às IMp maiores e contraindicadas, para que sejam implementadas medidas para promoção da segurança do paciente.
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